FETO – sem fronteiras “MEU TEMPO É JÁ”
O teatro, por excelência, é coletivo. E o FETO reflete isso: um festival estudantil de teatro que, há mais de 20 anos, é feito essencialmente a muitas mãos. Para nós, 2022 se configura como um ano especial, talvez um marco em nossa história. Que bom voltar “à arena”, ao presencial, ocupar as ruas e respirar em liberdade. O que significa que resistimos (mais uma vez). Sim, é preciso celebrar! E talvez, mais do que isso. Este é um ano que nos convoca a refletir. Voltamos de um isolamento social, num cenário sensível para a educação e para a cultura. Quantas instituições de ensino, inclusive escolas de arte, sofreram com evasão escolar, cortes e políticas de desmonte, nos últimos anos. Estamos de volta, porém, ainda sob o impacto de uma pandemia que nos revela a história de um país e seus abismos, que escancara um cenário de profundas desigualdades.
Que oportunidade estarmos juntes neste momento, resistindo. O FETO é este lugar que teima em caber, que está em movimento para que algo mude. E nesse desejo de existir, vamos aos poucos fissurando as estruturas do conservadorismo, do patriarcado, da ideologia de gênero, da escola sem partido e de muitos outros absurdos e retrocessos pactuados por esse atual desgoverno (assim esperamos) que está chegando ao fim. Mesmo assim será preciso coragem para enfrentar os prejuízos depois de tanta lambança.
Neste ano, nossa curadoria recebeu diversas propostas para o festival. Muitas delas dizem de uma “vontade de sonhar”. O FETO é isso. Uma vontade de sonhar, de sonhar junto. Seguimos assim, então, abrindo nossos espaços. E sempre que possível, que sejam colorides e diverses para o desfrute e deleite de todes.
Seja muito bem-vinde a mais uma edição do FETO: pela primeira vez, no presencial e virtual.
ABERTURA FETO
Slam Clube da Luta: Edição especial FETO, com finalistas 2022
18/10 – 19h30
Funarte
@slamclubedaluta
Vênus @lavai_ela , Pieta @pi.etapoeta, Lírio @liriofotos ,
Rafaela Augusta @xiatitia e
Rogério Coelho @rogeryo_coelho_slam
Bios
Lírio tem 20 anos e é uma pessoa trans nascida e criada no extremo sul da cidade de São Paulo. Hoje, morador de BH, é estudante de filosofia, educador, fotógrafo e poeta (por necessidade).
Pieta Poeta é professor, artista cênico, músico e escritor de Belo Horizonte, campeão mundial de poesia falada.
Rafaela Augusta, vulgo Titia é travesti não binárie, prete, favelade, multiartista, body piercing e redutore de danos. A mesme transita entre diversas áreas artísticas, tendo sempre a poesia, a escrita e a fala como base de sua trajetória criativa. A artiviste começou seu corre na arte aos 16 anos de idade e desde então vive de arte, para a arte e com a arte correndo em suas artérias.
Vênus
Deusa planeta/BH é escritora/ cartomante, diagramadora/ Artista Visual/Colagista e representante SLAM MG 2021
Rogério Coelho é poeta, articulador do Coletivoz Sarau de Periferia desde 2008 e Slammaster do Slam Clube da Luta e SLAM MG, desde 2014, de Belo Horizonte. Graduado em Letras pela PUC-MINAS, É Mestre em Artes pela EBA-UFMG com a pesquisa em performance da poesia oral Sarau Coletivoz e Slam Clube da luta. É Doutorando pela FALE-UFMG com a pesquisa nas “Afrografias” de performances negras nos Slams. É dramaturgo de teatro desde 2006 e Foi dramaturgo e Vice-diretor do CICALT – Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias, no programa Valores de Minas, onde escreveu dramaturgias para os espetáculos multidisciplinares de encerramento de 2011 a 2019
ESPETÁCULOS
Todos os trabalhos terão tradução em LIBRAS
TEATRO NA ESCOLA
Espetáculos de estudantes de cursos livres ou de quaisquer níveis de ensino que não estejam matriculados em instituições voltadas fundamentalmente ao ensino profissionalizante das artes cênicas.
CRIAÇÕES DE MINUTO
Vídeos de até 2 minutos que vão ao ar no Instagram do FETO @fetoteatro
Marlboro
Por Lua Costa – São Luis /MA
19/10 – 13h30
Vídeo-poesia baseado em uma história de amor vivida pela artista visual Lua Costa. Retrata sua perda com intimismo, sensibilidade e entrega em aproximadamente 1 minuto.
Classificação: 10 anos
Duração: 1’30”
Ficha técnica
Lua costa – Roteiro, direção, atuação e fotografia
EXPERIMENTOS CÊNICOS
Trabalhos de 3 a 50 minutos com transmissão pelo canal do FETO no Youtube
Frechal
Por Candeeiro teatral – Cururupu/MA
19/10 – 14h
Frechal, talvez não seja só uma peça Teatral, talvez um ato de resistência, um manifesto a liberdade ou um ritual de louvação ao primeiro quilombo oficializado como território de propriedade coletiva de descendentes de escravizados no Brasil. O Candeeiro Teatral conta do seu jeito a luta de um povo por direito ao seu chão, lugar onde ovo não bate em pedra, por que o quilombo de FRECHAL é terra de preto!
Classificação: Livre
Duração: 35′
Ficha técnica
Vinicius Viana Ferreira – (Diretor artístico)
Ana Byatriz Coimbra Gomes – (Atriz)
GABRIEL RIBEIRO LOUZEIRO – ( Ator e produtor)
HAYLLA PINHEIRO REIS – (Atriz)
Helton Carlos Silva Mafra – (Ator)
LEONARDO RIBEIRO SILVA – ( ator)
LILIAN GABRIELLE REIS DE FREITAS – (Atriz)
LUCAS DANIEL RODRIGUES – (Ator e percussionista)
LUCAS MATHEUS MACHADO ARAUJO – (Ator e percussionista)
MARCELLE ROSA RIBEIRO- (Atriz)
O pesadelo das feiticeiras: Uma história ou uma realidade
Por Grupo Alta – Sorocaba/SP
20/10 – 14h
As feiticeiras e feiticeiros estão ansiosos para o ritual da lua. O que eles não imaginam é que o vilarejo está preparando uma grande e cruel caça às bruxas. Criada a partir do método drama, a peça retrata a perseguição que pessoas viviam na idade média por pensar e ter costumes diferentes.
Classificação: Livre
Duração: 16′
Ficha técnica
Daniel Melo de Oliveira – Ator
Emilia Aparecida França – Atriz
Ilca Soares Lima – Ator
Bianca Pavanato Orejana – Atriz
Laís Ferreira Jóia -Atriz
Júlia Stephanie Silva Rosa – Atriz
Matheus Siqueira Brisola – Ator
Rafaela Rodrigues Sanches – Atriz
Hillary Sayuri P. ladeira -Atriz
Maria clara C. Carli – Atriz
Marcos Clóvis Fogaça -Diretor
Luana Nicole S. Danziger – Atriz
Vitória Ap. da silva -Atriz
Caíque Mateus Oliveira Leite- Ator
Nathalia Vitória Domingues De Camargo – Atriz
Ayslan Ceni de Almeida Santos – Atriz
Laura Martins Claro – Atriz
Maria Eduarda Oliveira da Costa – Atriz
Sonhos de Favela
Por Teatro na Zona Norte – Rio de Janeiro/RJ
21/10 – 14h
Qual é o seu sonho? Ser artista ou vendedor, ter um hotel ou estudar. Já pensou no seu?
Esse questionamento levou os alunos participantes do projeto Teatro na Zona Norte situado no bairro de Cavalcante subúrbio da cidade do Rio de Janeiro a refletirem sobre seus sonhos o que os impulsionam e quais são os obstáculos que os impedem de torná-los realidade.
Classificação: Livre
Duração: 16′
Ficha técnica
Graciana Valladares :Função: Direção
Thaís Lima:Função: Assistente de direção
Giuliano Dino da Silva Coêlho :Função: Figurino
Lara Candido Rodrigues da Silva:Função : Atriz
Mel Candido Rodrigues da Silva :Função : Atriz
Phelipe Candido Rodrigues da Silva :Função : Ator
Yasmim Pio Vicente :Função : Atriz
Maria Fernanda Tavares da Silva :Função : Atriz
ESCOLA DE TEATRO
Espetáculos de estudantes matriculados em instituições voltadas essencialmente ao ensino das artes cênicas, podendo ser de formação profissional, técnica e nível superior.
CRIAÇÕES DE MINUTO
Vídeos de até 2 minutos que vão ao ar no Instagram do FETO @fetoteatro
Mergulho Descalça
Por Lucy Pina
(Florianopolis /SC)
20/10 – 13h30
Mergulho Descalça é pedaço de processo artístico decomposto em teatro e artes visuais, num misto de linguagens que dança nas poéticas do corpo, da palavra, da imagem e do som. Um exercício artístico atravessado pela tecnologia e embrionado durante a pandemia /de Covid-19. Descalça conta a história de Ana Cecília, uma pessoa que desde criança se relaciona com o mundo como quem tira espinhos do pé, como quem experiencia e questiona a realidade posta à sua volta. Ana ainda jovem casa-se com Leopoldo, em março de 1916 na cidade de São João Batista – SC. Em um casamento violento, consagrado numa sociedade patriarcal, ela se tornou uma vítima de violência doméstica. O Grande Circo Continental visita sua cidade e Ana se envolve romanticamente com João Robattini, dono do circo. Quando chega o fim da temporada, Ana descobre em si a possibilidade de fuga, de desvio de rota, traça sua fuga e debanda com o circo e levando consigo apenas suas duas crianças. O processo criativo de Descalça inspira-se na língua dos sonhos e nos ciclos de decomposição da natureza, na fruta que quando alcança o auge da doçura está à beira de fermentar, cair e tornar-se solo. Em um percurso cartográfico investiga memória, narrativas fantásticas, misturando realidade e ficção na denúncia de instituições do patriarcado: o casamento, o circo e a guerra.
Classificação: Livre
Duração: 2′
Ficha técnica
Direção, montagem e visualidades: Lucy Pina
Performance: Lucy Pina e Sérgio Pina
Sonoplastia: Augu Besta
Provérbios Politikos
Por Mariana Madeira (São Luís/MA)
21/10 – 13h30
Maria explana como sua imagem e os ensinamentos de seu filho se deturpam no cenário do populismo político contemporâneo, ideias de amor e solidariedade se adulteram nos movimentos de teologia do poder autoritário.
Classificação: Livre
Duração: 2′
Ficha técnica
Concepção e direção: Mariana Lima Madeira
Figurino: Mariana Lima Madeira
Texto: Mariana Lima Madeira
Fotografia e imagem: Gabbie Ribeiro
Apoio: Centro Acadêmico de Teatro Reynaldo Faray
Limiar
Por Gabriella Seabra (Belo Horizonte/MG)
“Limiar”, surge enquanto possibilidade performática de experimentação em vídeo A performance dialoga com o corpo, a tensão, o espaço, o desequilíbrio, em consonância com a pesquisa da iluminação caseira. A performance busca o limiar existente em vida e a tensão que subsiste por trás do pano fantasioso da (nossa) liberdade. Através do texto, a performance experiencia a iluminação caseira enquanto encontra formas de dizer o poema com tantos nós na garganta.
Classificação: 16 anos
Duração: 2′
Ficha técnica
Performance, criação e texto por Gabriella Seabra
Você me ouve?
Por Dhan Lopes (Belo Horizonte /MG)
22/10 – 13h30
Um homem tem uma coisa para contar e para isso precisa saber se sua voz é ouvida. Você me ouve? trás consigo a busca incessante para sermos ouvidos e a questão: até que ponto você realmente ouve?
Classificação: Livre
Duração: 1’57”
Ficha técnica
Texto, atuação e criação dramatúrgica: Dhan Lopes
Figurino, cenário e edição: Dhan Lopes
Edição Renatto Mendez
EXPERIMENTOS CÊNICOS
Trabalhos de 3 a 50 minutos com transmissão pelo canal do FETO no Youtube centralfeto
Vertigem
Trabalho da disciplina de fundamentos de direção da Ufop (Ouro Preto /MG)
20/10 – 19h
Vertigem – experimento cênico sobre o espaço da loucura.
O desenvolvimento da pesquisa se deu durante o segundo ano de isolamento social, em 2021, foi desenvolvida para disciplina de fundamentos de direção, orientada pela professora Tamira Montovani. No experimento, o medo, isolamento, fuga, desejo, saudade, silêncio e raiva, foram os “potênciais de loucura” trabalhados nas cenas para composição do curta-metragem. Para construção das cenas, trabalharam atores e não atores, as atrizes que participaram do experimento estavam em cidades e estados diferentes, sendo toda a direção de maneira remota. A proposta tem sua trilha sonora inspirada nas cenas e referências produzidas e ocupa o lugar do texto no experimento, deixando aberta às diversas interpretações sobre o espaço da loucura.
Classificação: Livre
Duração: 7’25”
Ficha técnica
Isabela Cristina Resende Silva – Diretora/Atriz/Performer.
Julia Duarte Mercedes – Atriz/Performer/Edição de vídeo.
Arthur Seabra Pinto – Produção musical/Composição da trilha sonora.
Caroline Duailibi Felicio – Atriz/Performer
Lorena Bragança Soares de Oliveira- Atriz/Performer
Beatriz Saez Bragança Rezende – Atriz/Performer
aRgilOSE
Por Black Rose
(Belo Horizonte /MG)
19/10 – 19h
Nós somos hoje o que vivemos ontem, somos resultado do tempo, mas principalmente do que fizemos com ele Argilose: a divindade que vem da terra, carregando consigo o poder da transformação, o poder de se refazer e desfazer. É também guardiã da memória que sabe de onde vem e para onde vai, simbolizando o começo, meio e recomeço.
Classificação: Livre
Duração: 7′
Ficha técnica
Direção e orientação artística Anderson Ferreira
Produção Ana Generoso
Filmagem e edição Matheus Crepalde
Atuação Black Rose
Figurino Anderson Ana Generoso e Black Rose
Texto Black Rose
fotografia ana Generoso
Pintura Ana generoso
concepção Black Rose
Navalha D'Água
Por Poncã Coletivo
(Belo Horizonte/MG)
19, 20 e 21 de outubro – 10h30
A áudio série de três episódios conta a história de Nicole, uma mulher travesti (interpretada pela atriz convidada Zora Peres), garota de programa e ex-atendente de telemarketing que some misteriosamente deixando as pessoas que a conheciam intrigadas. Os colegas de trabalho de Nicole logo levantam uma série de hipóteses sobre o que poderia ter acontecido com ela. Pelas sonoridades das mesas dos bares de Belo Horizonte, este grupo de amigos é surpreendido ao presenciar uma grande fofoca, que pode mudar completamente o rumo dessa investigação e do seu ambiente de trabalho. Porém, eles não contavam que os desdobramentos dessa história culminaram no desaparecimento de Nicole. Juntos de seu amigo garçom, Lôro, eles se unem para investigar o que pode ter acontecido e juntar todas as peças dessa história que se escondem nos bares, hotéis e telemarketings da cidade.
Classificação: 14 anos
Duração: 65′
Ficha técnica
Direção: Istefani Pontes
Dramaturgia: Alessandra Ribeiro,Carolina Flausino,Daniel Lopes,Isis Mello,Joana Luz e Luiza Pedra
Dramaturgia do som: Adriano Junior,Camila Vieira,Cristina Jota,Jaciara Marschner,Maria Vitória e Ravik Oliveira
Captação: Raíssa Clemente,Matheus Fleming e Thomaz Mota
Edição,finalização e mixagem: Matheus Fleming e Ravik Oliveira
Arte Gráfica: Thiago Dutra
Além do Rio
Por Teatro&Cidade – Núcleo de pesquisa cênica do Teatro Universitário, projeto da escola responsável por toda a produção (Belo Horizonte/MG)
Além do Rio retrata a história de uma rainha africana que, ao se apaixonar por um homem Branco, trai e deixa seu povo, mas cai em desgraça quando é abandonada por ele. Escrita por Agostinho Olavo em 1957 para o Teatro Experimental do Negro (TEN), liderado por Abdias do Nascimento, a peça, inspirada no mito grego de Medeia, traz um enredo que levanta questões raciais com influências da cultura afro-brasileira, que foi reforçada pela musicalidade e corporalidade de inspiração afro-diaspórica.
Classificação: 12 anos
Duração: 90′
Ficha técnica
Rogério Lopes – Direção, produção e cenografia – @rogerloplop
Joicinele Alves – Assistência de direção e preparação corporal – @joicinelealves
Júlia Tizumba – Direção Musical – @juliatizumba
Ana Elisa Gonçalves – Figurino – @aepintar
Cristiano Cezarino – Cenografia – @cristiano_cenografo
Eliezer Sampaio – Iluminação – @eliezersampaio
Dê Jota Torres – Programação visual – @dejotatorres
Alexandre Ribeiro – Comunicação – @alexribeironunes
GOLD
Por Tuktuk Companhia Teatral | Teatro Universitário da UFMG
(Belo Horizonte/MG)
Um tempo de terra fértil, potente, amorosa, bela Um tempo de uma terra violentada, explorada, comercializada Cultivar ou destruir? É sobre essa escolha que Gold vem tratar; sobre as contradições dos viventes nessa terra-mãe. É sobre a busca por culpados, sobre a possibilidade de um futuro e sobre a vida ou a morte do chão que habitamos. E no curso dessa história da exploração, é também sobre o ouro que tudo compra. É sobre decidir: perseverar ou desistir.
Classificação: Livre
Duração: 60′
Ficha técnica
ELENCO (ATUAÇÃO E DRAMATURGIA) – Ana Luísa Cosse, Bianca Freire (substituindo Tai Pimenta), Fernando Dornas, Victor Velloso
DIREÇÃO, CONCEPÇÃO INICIAL E DIREÇÃO DE MOVIMENTO CÊNICO – Tarcísio Ramos
MONITORIA DE PREPARAÇÃO CORPORAL – Bianca Sanches
PREPARAÇÃO VOCAL-CORPORAL-MUSICAL E DESENHO SONORO DE CENA – Helena Mauro
ORIENTAÇÃO DRAMATÚRGICA – Idylla Silmarovi
CRIAÇÃO, DIREÇÃO E EXECUÇÃO MUSICAL – Max Hebert
DIREÇÃO DE ARTE – Thálita Motta Melo
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO DE ARTE – Clara Fadel
CENOGRAFIA – Tarcísio Ramos e Thálita Motta
FIGURINO – Thálita Motta, Clara Fadel e Ndpcon
ACERVO DE FIGURINO – Luiz Dias e Ricca Costumes
CRIAÇÃO E CONFECÇÃO DE MÁSCARAS – Fernando Linares e Rafael Bottaro
DESIGNER DE LUZ – Ismael Soares
MONTAGEM E OPERAÇÃO DE LUZ – Ismael Soares e Eliezer Sampaio
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO EXECUTIVA E COMUNICAÇÃO – Jefferson Góes
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO E COMUNICAÇÃO – Ludy Lins, Alexandre Nunes, Diego Balduino, Analu Diniz e Mateus Viana
PROJETO GRÁFICO – Formandes
EXECUÇÃO E ILUSTRAÇÃO – Eduardo Marques
FOTOGRAFIAS – Ariane Lazário e Vitor Macedo
DIREÇÃO CINEMATOGRÁFICA, C MERA, MONTAGEM, FINALIZAÇÃO E COR – Kleber Bassa
ASSISTÊNCIA DE CÂMERA – Flor Barbosa
SOM DIRETO – Ialysson Marciel
Agreste
Por Grupo Seis pras Seis – CICALT – Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias (Belo Horizonte/MG)
No sertão nordestino dois jovens se apaixonam e decidem viver juntos. Quando um deles morre, um segredo vem à tona, e junto dele a revelação do quão cruel a ignorância humana pode ser.
Classificação: 12 anos
Duração: 30′
Ficha técnica
Elenco: Allan Galdino, Ana Cláudia Pacheco, Kris Gastaldi, Letícia Franca, Melissa Ester, Samara Pacheco
Figurino e Cenografia: Anderson Ferreira
Direção e Dramaturgia: Danilo Mata e Julia Camargos
Adaptado do texto de Newton Moreno.
Saideira
Por Dara Ayê Santos e Nanauê (Belo Horizonte/MG)
Saideira é uma cena curta que provoca o espectador a ver um outro lado da morte, misturando comédia e existencialismo com elementos fantásticos. Parte da premissa absurda que ao morrer, o personagem vai para um boteco no pós vida onde os limites entre a realidade e a imaginação se quebram.
Classificação: 10 anos
Duração: 20′
Ficha técnica
Dramaturgia: Nanauê
Atuação: Dara Ayê Santos e Nanauê
Direção: Amora Tito
Sonoplastia: Ivo Ivo Ivo
Preparação Vocal: Michele Bernardino
O Romance da Cabra Cachaceira
Por Atelier de Artes Integradas (Itabirito/MG)
“O romance da Cabra Cachaceira, escrito por Fernando Limoeiro, narra a divertida história de Benedita, uma solteirona que encontra na amizade de uma cabra (Quininha) a lealdade e confiança que jamais teria de homem algum. Uma dia finalmente atingida pela flecha do amor, Benedita entrega seu coração a uma homem interesseiro e mal caráter que faz sua vida virar de ponta cabeça e sua cabrita viciar na cachaça. Um divertido cordel regado a cachaça, melodrama, sofrência, desventuras amorosas, traições, vingança e a sublime estória da Cabra Cachaceira criada por Benedita.
Classificação: 12 anos
Duração: 30′
Ficha técnica
ELENCO
Isadora de Faria, Zoraide Castro, Ramon Oliveira, Christian Sartori, Karine Carneiro, Wiara Carvalho, Karen Lopes, Mayonara Assis, Felipe Martins, Marta Nascimento, Vinícius Gabriel, Mariana Rodrigues, Edirleia Lima, Isabella Mayrink
Vinícius Silva – Músico
Millena Muniz – Assistente de Direção e Produção
Felipe Cunha – Gestão e Produção
Jéssica Pierina – Produção
Comic Sans Brazil
Por Pocan coletivo – Cefart – Centro de formação artística e tecnológica
(Belo Horizonte/MG)
Há algo entalado na garganta. Um grito, um silêncio, um país. Garganta engasgada não devora o mundo. Há um banquete, onde a quem senta à mesa é destinado apenas o bagaço, e é no interlúdio desta cena que irrompem personagens clownescos e grotescos, formas risíveis que desafiam a bruteza do realismo cotidiano. Elementos, aparentemente díspares, dão significado ao riso em meio aos desmontes. Se o prato está vazio, o que engasga a voz de uma mulher negra?
Classificação: 16 anos
Duração: 60′
Ficha técnica
Direção: Thálita Motta
Dramaturgia: Coletiva
Direção de Movimento: Bruno Maracia
Trilha Sonora: Matheus Vianna
Figurino: Clotildes Silveira Teixeira, Lady Lourdes
Cenário: Clotildes Silveira Teixeira, Ruth Dias, Sophia Alberti
Iluminação: Bárbara Santana, Bruna Aranha, Júlia Teles
Fotografia e Filmagem: Isis Mello, Ravik Oliveira
Elenco: Adriano Júnior, Alessandra Ribeiro, Carolina Flausino, Cristina Jota, Isis Mello, Joana Luz, Maria Vitória, Ravik Oliveira, Talitha Campos, Thiago Dutra , Daniel Lopes.
OLHARES
Encontro entre os grupos participantes e a comissão artística – formada por profissionais e acadêmicos das artes cênicas – para conversar sobre os processos de criação e suas montagens. As conversas da categoria Escola de Teatro são abertas ao público.
OLHARES PRESENCIAIS
Presencial |Escola de Teatro
#1
Quinta 20/10 às 17h30
Funarte
Com Lucas Fabricio e Luciana Campos
Trabalho:
Além do Rio – Teatro Universitário UFMG (BH/MG)
Bios
Nome artístico: Lucas Fabrício
Mini bio: Ator, professor e diretor de Teatro. Mestrando em Artes da Cena no Programa de Pós-graduação em Artes da UFMG e professor no curso técnico de Teatro do CEFART – Fundação Clóvis Salgado – MG. Cursou a Licenciatura em Teatro pela UFMG (2015) e o curso técnico do Teatro Universitário – T.U. – UFMG (2012). Desde 2013, atua como professor de teatro em diversas instituições e níveis de ensino em Belo Horizonte e região. Também atua como artista pesquisador no projeto Raízes da Resilência da People’s Palace Project (PPP), desenvolvendo ações artísticas e pedagógicas em Nova Lima – MG, sua cidade de residência. Possui experiências em atuação, direção teatral e dramaturgia, abrangendo temas relacionados a teatro e cidade, intervenção urbana, memória, autobiografia e negritude.
Nome artístico: Luciana Campos
Mini bio: Luciana Campos é paulista (de São José do Rio Preto), atua como professora, tradutora e dramaturga. É formada em Letras pela UNESP e estudou Dramaturgia no Núcleo de Pesquisa do Galpão Cine Horto. Participou da 6ª Janela de Dramaturgia com o texto “Fábulas”. Escreveu a peça “Às que aqui ficaram” para a Tríade Cia de Teatro. Participa do British Art Network. Escreve como quem tenta compor um mapa, uma cartografia própria, mas com linguagem imposta. Sempre no limiar entre a recordação, os lastros de terras de geografias outras em que seu corpo não esteve (ou foi impossibilitado de estar) e o tempo passado e presente.
Bios
Igui Leal é Artista. Bicha não binária. e adora doces. É co-idealizadore da plataforma artística Beijo e da Quarta Queer. É professore, gestore e pesquisadore. Aborda questões como teatro, performance, identidade de gênero, sexualidades, educação e direitos humanos. É Mestre em Artes Cênicas pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG (2014). Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2011). Formade pelo Centro de Formação Artística – Cefart, Palácio das Artes(2010). Atualmente é estudante de Licenciatura em Teatro na UFMG.
Nome artístico: Sandra Sawilza
Mini bio: SANDRA SAWILZA é Artivista, Atriz, Mobilizadora Social, Mulher/ Mae Negra Periférica, Funcionária Publica, Pós-Graduanda Lato Sensu em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica (DocentEPT) – UEMG/IFES 2022, Curso Superior Tecnologia em Redes de Computadores –2008 Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte,Técnico em Contabilidade – 1998 – Instituto Municipal em Administração e Ciências Contábeis – IMACO.
Integrante do Grupo de Teatro Morro Encena,Co-fundadora da Coletiva Mulheres da Quebrada no Aglomerado da Serra, Integrante do Coletivo de Cinema Coisa de Preto e Vice-Secretária do Comitê Gestor do Programa de Voluntariado da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais. Técnica Educacional da SEE/MG, Tecnóloga em Redes de Computadores pela Faculdade Estácio de Sà de Belo Horizonte, Técnica em Teatro pela Escola Livre de Artes Arena da Cultura e Capacitação em Teatro Digital com a Coordenação Pedagógica de Mariana Muniz (Prof UFMG) Teatro em Movimento.
#3
Sexta 21/10 às 17h30
Funarte
Com Amora Tito e Lira Ribas
Trabalhos:
Gold – T.U (BH/MG)
Bios
Amora Tito é atriz, dramaturga e diretora formada pelo CEFART e atualmente cursa licenciatura em teatro na Escola de Belas Artes da UFMG. Pesquisadora das dramaturgias contemporâneas, fez parte do Núcleo de Dramaturgia SESI-SP e do Núcleo de Pesquisa em Dramaturgia do Galpão Cine Horto e é integrante do NED – Núcleo Experimental de Dramaturgia da UFMG. É integrante e co-fundadora da Breve Cia e compõe a equipe pedagógica da Breve Cursos Livres. Seus trabalhos mais recentes são: querença, Muito Além dos Ventos, Esquina Esta, Rebordose e Saideira.
Lira Ribas é uma atriz, diretora e figurinista, atuante no teatro, cinema e no carnaval de rua da cidade e seus desdobramentos durante o ano.
#4
Sábado, 22/10 às 15h30
Funarte
Com Cláudia Henrique e Mariana Arruda
Trabalhos:
O Romance da Cabra Cachaceira – Atelier de Artes Integradas – (Itabirito/MG)
Bios
Nome Artístico: Cláudia Henrique
Atriz, Diretora, Pedagoga, Professora de teatro, Educadora Social e produtora cultural. Com experiência em projetos de arte educação e projetos culturais. Cofundadora da Cia. Candongas, coordenadora pedagógica e de produção do Centro Cultural Casa de Candongas. Integrante do Coletivo Mulheres Encenadoras.
Mariana Arruda é atriz do Grupo Maria Cutia. Estudou teatro no Palácio das Artes, comunicação na PUC Minas, mestrado em literatura na UFMG e largou tudo pra ser PALHAÇA. Estudou palhaçaria com grandes mestres no Brasil, na Argentina e no Canadá. Com o Maria Cutia, já apresentou espetáculos em mais de 170 cidades de 20 estados brasileiros e fez uma turnê pela África, pelos países de língua portuguesa
#5
Sábado, 22/10 às 17h30
Funarte
Com Dê Jota e Sandra Sawilza
Trabalhos:
Saideira – alunes do T.U e Cefart (BH/MG)
Bios
Dê Jota é ator formado pelo Teatro Universitário T.U/ UFMG (2017) onde formou com a peça “Os Negros”, dirigida por Rogério Lopes. Atuou como pesquisador, roteirista e locutor do projeto de extensão da UFMG Teatro no ar (2016-2022) . Atualmente é graduando em Artes Cênicas pela UFMG. É ator convidado do Grupo Maria Cutia de Teatro no espetáculo “Auto da Compadecida” com direção e concepção de Gabriel Villela. Dê Jota fez também a direção dos filmes “Desperte” e “Aconteceu Comigo” da Cia Dois em Um, além da direção do espetáculo “Sítios” apresentado no II FIMC – Festival Internacional de Máscaras do Cariri – Ceará.
Nome artístico: Sandra Sawilza
Mini bio: SANDRA SAWILZA é Artivista, Atriz, Mobilizadora Social, Mulher/ Mae Negra Periférica, Funcionária Publica, Pós-Graduanda Lato Sensu em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica (DocentEPT) – UEMG/IFES 2022, Curso Superior Tecnologia em Redes de Computadores –2008 Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte,Técnico em Contabilidade – 1998 – Instituto Municipal em Administração e Ciências Contábeis – IMACO.
Integrante do Grupo de Teatro Morro Encena,Co-fundadora da Coletiva Mulheres da Quebrada no Aglomerado da Serra, Integrante do Coletivo de Cinema Coisa de Preto e Vice-Secretária do Comitê Gestor do Programa de Voluntariado da Advocacia-Geral do Estado de Minas Gerais. Técnica Educacional da SEE/MG, Tecnóloga em Redes de Computadores pela Faculdade Estácio de Sà de Belo Horizonte, Técnica em Teatro pela Escola Livre de Artes Arena da Cultura e Capacitação em Teatro Digital com a Coordenação Pedagógica de Mariana Muniz (Prof UFMG) Teatro em Movimento.
#6
Domingo, 23/10 às 15h
Com Ian Habib e David Maurity
Trabalhos:
Comic Sans Brazil – Cefart (BH/MG)
Bios
David Maurity é ator, dramaturgo e diretor. É um dos fundadores da TODA DESEO, companhia de teatro que tem como pesquisa para os seus trabalhos questões relacionadas às identidades, multiplicidades e alteridades. Criado em 2013, o coletivo nasceu na cidade de Belo Horizonte e já se apresentou em diversas cidades do país. Foi indicado a Melhor ator coadjuvante do 6° Prêmio Copasa Sinparc 2020 pelo espetáculo “Quem é você?”. Além do seu trabalho como ator na TODA DESEO, David atua como mestre de cerimônia e apresentador. É Mestre em Literaturas Modernas e Contemporâneas pelo programa de pós-graduação em Estudos Literários – POSLIT – da Universidade Federal de Minas Gerais. (2018)
Ian Habib é artista da performance, dança, audiovisual, escrita, curadoria e pesquisa. Autor dos livros Corpos Transformacionais (Ed. Hucitec) e Performance e Teatro (Ed. SEAD/UFBA). Bacharel em Teatro (UFMG/UFRGS), com o projeto Corpo-Catástrofe. Mestre em Dança (CAPES/UFBA), com o projeto Corpos Transformacionais. Doutorando em Artes Cênicas (CAPES/UFBA). Professor formador e conteudista de Performance e Teatro da Licenciatura em Teatro (UFBA). Professor Colaborador da Pós-Graduação em Teatro e Educação (2021/2022/IFNMG). Licenciando em Teatro (UFBA). Investiga Dança Butô, Performance e Gênero, com ênfase nas poéticas e políticas das transformações corporais e alterações dos estados da matéria. Ganhou ao todo 7 prêmios nacionais. Criou o Museu Transgênero de História e Arte (MUTHA). Cocoordenador da Linha de Estudos Trans, Travestis e Intersexo do grupo de pesquisa NuCus (POSCULT/UFBA). Criou o Desmonte Seminário e o ABCDário Desmonte (PROEX/UFBA).
OLHARES ONLINE
Experimento Cênico | Escola de Teatro
#1
sábado, 22/10 às 18h30
ONLINE
Com Juliana Barreto e Hérlen Romão
Trabalho:
Vertigem (Congonhas/MG)
Bios
Nome artístico: Juliana Saúde Barreto
Mini bio: Juliana Saúde Barreto é atriz, pedagoga, professora de yoga, através desses saberes pesquisa o brincar e a poética da infância.
Durante os últimos vinte anos se dedicou ao trabalho com acolhimento e criação em arte e saúde mental. É fundadora e idealizadora do
Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados formado por portadores de sofrimento mental.
Hérlen Romão tem mais de 20 anos em experiência com teatro e comunidade. Mestranda em educação e Cultura na UFMG; ArTivista (Dramaturga, Atriz, Encenadora); Arte educadora, Assistente Social -especialista em gestão de projetos e ações em comunidades. Mulher, negra e favelada que faz parte, ou coordena de ações como: FIC (Festival Internacional Comunitário); COLETIVO COISA DE PRETO e o grupo MORRO ENCENA – grupo de teatro formado por mulheres, pretas e faveladas.
#2
sábado, 22/10 às 16h
ONLINE
Com Andréa Rodrigues. e Lira Ribas
Trabalhos:
Argilose – Black Rose (BH/MG)
Navalha Dágua – Poncã Coletivo (BH/MG)
Bios
Andréa Rodrigues é pesquisadora, atriz, dramaturga, roteirista, diretora, contadora de história e educadora. Graduada pela UFMG, integra os coletivos segundaPRETA e Cia.Bando e tem participado de muitas frentes culturais e artísticas em BH. Como atriz atua em trabalhos tanto no teatro como no audiovisual. Como roteirista integra salas de roteiro de alguns dos principais players do país.
Lira Ribas é uma atriz, diretora e figurinista, atuante no teatro, cinema e no carnaval de rua da cidade e seus desdobramentos durante o ano.
#3
sexta 21/10 às 16h
ONLINE |FECHADO
Com Hérlen Romão e Eduardo Kawamura
Trabalhos:
Frechal – Grupo Candeeiro Teatral (Curupuru/MA)
O pesadelo das Feiticeiras – Grupo Alta (Sorocaba/SP)
Sonhos de Favela – Teatro na Zona Norte (Rio de Janeiro/RJ)
Bios
Hérlen Romão tem mais de 20 anos em experiência com teatro e comunidade. Mestranda em educação e Cultura na UFMG; ArTivista (Dramaturga, Atriz, Encenadora); Arte educadora, Assistente Social -especialista em gestão de projetos e ações em comunidades. Mulher, negra e favelada que faz parte, ou coordena de ações como: FIC (Festival Internacional Comunitário); COLETIVO COISA DE PRETO e o grupo MORRO ENCENA – grupo de teatro formado por mulheres, pretas e faveladas.
Eduardo Kawamura é professor da PUC-Campinas. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas. É mestre e doutor em Psicologia pela PUC-Campinas e doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, trabalha com a formação de professores nas redes públicas e privadas de ensino nas interfaces entre as áreas da Educação e da Psicologia, com especial destaque aos seguintes temas: Formação Docente, Violência, Masculinidade, Desenvolvimento Humano e Educação pela Arte.
Criação de Minuto
#1
quinta 20/10 às 15h30
ONLINE
Com Júlia Camargos e Vicente Concílio
Trabalhos:
Marlboro – Lua Costa (São Luís/MA)
Mergulho – Lucy Pina em parceria Augu Besta – (Florianópolis/SC)
Limiar – Gabriella Seabra (BH/MG)
Bios
Júlia Camargos é atriz, diretora e professora de teatro. É formada no Teatro Universitário da UFMG (2012), licenciada em teatro pela UFMG (2015), mestra em Educação pela UFMG (2020) e atualmente cursa o doutorado em Artes da Cena também na UFMG. Sua pesquisa é voltada para a reflexão, o ensino e a prática teatrais em uma perspectiva emancipadora, envolvendo estudos sobre gênero e feminismo e aspectos sócio-políticos do teatro. Faz parte do corpo docente do curso técnico em teatro do Cicalt (Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias) e é integrante do Coletivo Mulheres Encenadoras.
Vicente Concilio é apaixonado por educação, pelas artes cênicas e pela obra de Leonilson, Caravaggio, pela voz de Maria Bethânia e as composições de Cartola. É professor na graduação e pós-graduação em Artes Cênicas e no ProfArtes na UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão com foco na Pedagogia das Artes Cênicas. É mestre e doutor pela ECA-USP.
#2
sábado, 22/10 Às 14h
ONLINE
Com Lucas Costa e Pita Belli
Trabalhos:
Provérbios Politikos – Mariana Madeira – (São Luís/MA)
Você me ouve? – Dhan Lopes (BH/MG)
Bios
Lucas Costa é ator, professor e diretor teatral. Coordenador pedagógico da ZAP 18, atua nos espetáculos “Memórias Póstumas de um neguinho” e “O Gol não valeu!”. Dirigiu os espetáculos “Neguinha prefeita”, “Não queria falar de violência mas…” e “Imune experience”. É professor de teatro na Escola da Serra.
Pita Belli (Patrícia de Borba) é triz e diretora teatral, graduada pela PUC/PR, especialista em Ensino da Arte pela FURB, Mestre em Teatro pela UDESC. Na FURB foi professora e coordenadora do Curso de Teatro, do Grupo Teatral Phoenix e do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau. Atualmente integra o corpo editorial da revista DAPesquisa, da UDESC, e da revista Olhares da Escola Superior de Artes Célia Helena.
CRÍTICAS E RESENHAS
Profissionais escrevem diariamente sobre os espetáculos apresentados
ESPETÁCULOS PRESENCIAIS
Clóvis Domingos
Bio
Nome artístico: Clóvis Domingos
Minio bio: Clóvis Domingos é artista, pesquisador cênico e professor de teoria e história do Teatro. Pós- Doutor em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFOP. Crítico no site Horizonte da Cena (BH/MG), com participação em diversos festivais como: Festival de Curitiba,
MITsp, Festival de Cenas Curtas do Galpão, Janela de Dramaturgia, Palco Giratório etc. Integrante da Seção Brasileira da AICT (Associação Internacional de Críticos Teatrais) – Paris- França. Suas áreas de interesse são: cena contemporânea, crítica e mediação, práticas cênicas liminares e escritas da margem.
Henrique Vertcheco
Bio
Henrique Vertchenko é doutor em História pela UFMG, com período-sanduíche na Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines (UVSQ, França), tendo defendido a tese Uma Biblioteca Teatral Brasileira: publicação, circulação e políticas para edições de teatro (1917-1948). Mestre e licenciado em História pela mesma instituição, é também ator formado pelo Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Integrou o grupo de pesquisa “Brasiliana: escritos e leituras da nação” (UFMG) e, atualmente, é membro dos grupos “História do Teatro Brasileiro – Formação e Crítica” (UNIRIO) e “Estudos do Teatro Ex-cêntrico – ETEx” (USP). No teatro, dentre outros trabalhos, foi dramaturgo de 19ª Conferência para o fim do mundo (2017), dramaturgo e ator de Num ano com 13 luas (2015) e diretor e dramaturgo de Pas de Deux para 2 Mulheres (2014). É um dos organizadores do livro Lugares de onde se vê: teatro e sociedade (EDUEPB, 2022).
Bremmer
Leia as críticas:
Bio
Nome artístico: Bramma Bremmer.
Mini bio: Artista de BH, trabalhando nas áreas da performance, atuação, escrita, crítica, direção, produção e comunicação. Integra as coletivas Casa Anômala e Plataforma Beijo. Assina a direção e a codramaturgia de “Protótipo para Cavalo: Corra, Aisha, Corra!” e atua nos espetáculos “Projeto Maravilhas”, da Plataforma Beijo, e “Eclipse Solar”, do Grupo Quartatela. Na crítica, já escreveu para o site Horizonte da Cena e para o Blog Mistura do Teatro Universitário da UFMG, e também participou da cobertura de mostras e festivais como Janela de Dramaturgia, FETO, Quarta Kuir, Festival Teatro na Tela e Mostra 4 por 1.
CRIAÇÕES DE MINUTO (ET) (TE)
Giovany
Bio
Gio de Oliveira é ator e professor, exercendo trabalhos também enquanto crítico, dramaturgo, dançarino, músico, produtor cultural e performer. Com formação em Artes Cênicas Licenciatura pela Universidade Federal de Ouro Preto (DEART/IFAC/UFOP, 2018), desenvolve seu trabalho enquanto artista e professor na cidade de Ouro Preto MG e arredores. É pesquisador das teatralidades negras na contemporaneidade no Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UFOP. Eufonista na Sociedade Musical Senhor Bom Jesus de Matozinhos e no Coral e Orquestra São Pio X.
EXPERIMENTO CÊNICO
Bremmer
Bio
Nome artístico: Bramma Bremmer.
Mini bio: Artista de BH, trabalhando nas áreas da performance, atuação, escrita, crítica, direção, produção e comunicação. Integra as coletivas Casa Anômala e Plataforma Beijo. Assina a direção e a codramaturgia de “Protótipo para Cavalo: Corra, Aisha, Corra!” e atua nos espetáculos “Projeto Maravilhas”, da Plataforma Beijo, e “Eclipse Solar”, do Grupo Quartatela. Na crítica, já escreveu para o site Horizonte da Cena e para o Blog Mistura do Teatro Universitário da UFMG, e também participou da cobertura de mostras e festivais como Janela de Dramaturgia, FETO, Quarta Kuir, Festival Teatro na Tela e Mostra 4 por 1.
Luciana Campos
Bio
Mini bio: Luciana Campos é paulista (de São José do Rio Preto), atua como professora, tradutora e dramaturga. É formada em Letras pela UNESP e estudou Dramaturgia no Núcleo de Pesquisa do Galpão Cine Horto. Participou da 6ª Janela de Dramaturgia com o texto “Fábulas”. Escreveu a peça “Às que aqui ficaram” para a Tríade Cia de Teatro. Participa do British Art Network. Escreve como quem tenta compor um mapa, uma cartografia própria, mas com linguagem imposta. Sempre no limiar entre a recordação, os lastros de terras de geografias outras em que seu corpo não esteve (ou foi impossibilitado de estar) e o tempo passado e presente.
CaFETO
O Cafeto já é uma tradição dentro da programação do Festival. É um encontro, um café-afeto, uma roda, uma ciranda de saberes compartilhados e vivenciados durante o Festival. É uma forma de instigar o pensamento sobre o que queremos? Qual é o teatro que nos representa? Em rede nesta edição vamos conversar sobre a formação artística nas escolas de Belo Horizonte: “Docentes e Discentes: caminhos sobre a formação teatral em BH”. Como mediadores dessa conversa teremos – Eder Rodrigues da UFSB e Vicente Concílio da UDESC. Venha, traga suas ideias, questões, críticas, demandas. Sirva o seu café e entre nesta roda!
Docentes e Discentes: Caminhos da formação teatral em BH
Com Éder Rodrigues e Vicente Concilio
23/10 às 16hs – Funarte
Bios
Éder Rodrigues é professor Adjunto do Centro de Formação em Artes e Comunicação da Universidade Federal do Sul da Bahia UFSB. Atua também como Professor do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto UFOP. Artista da cena, pesquisador, escritor e docente. Doutorado (2017) e Mestrado (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais com pesquisa sobre a dramaturgia contemporânea, a gênese coletiva dos processos de criação e as teatralidades da América Latina. Dramaturgo com 17 obras encenadas, com destaque para A Pequenina América e sua avó $ifrada de Escrúpulos (Prêmio SESC/SATED 2011) e Três Vírgula Quatro Graus na Escala Richter (Prêmio Guarulhos de Literatura 2019). Autor de 9 livros publicados. Área de atuação: Teatro Latino-Americano; Dramaturgia no campo expandido: textos, poéticas e processos de criação; Reconfigurações do papel do ofício dramatúrgico na cena contemporânea.
Vicente Concilio é apaixonado por educação, pelas artes cênicas e pela obra de Leonilson, Caravaggio, pela voz de Maria Bethânia e as composições de Cartola. É professor na graduação e pós-graduação em Artes Cênicas e no ProfArtes na UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão com foco na Pedagogia das Artes Cênicas. É mestre e doutor pela ECA-USP.
OFICINAS
Troca Troca - Vivência de Montação e Arte Drag
Com Eli Nunes e Will Soares
19 e 20 de outubro – 10h às 13h
Local: Funarte
Vagas: 25
Público: Pessoas interessadas
Faixa etária: a partir de 16 anos
Venha explorar sua expressão artística através da montação, maquiagem e performance. Us artistes Willa Queer e Lili Bertas te convidam para esse troca troca gostosin, onde irão compartilhar técnicas da Arte Drag. O processo irá contar com experimentos cênicos, aprendizados de montação e criações performáticas.
Obs:Ir com roupas leves e, se possível, levar uma música que queira performar (cantar, dançar ou dublar).
Bios
Nome des oficineires: Eli Nunes e Will Soares
Mini Bio:A partir do encontro na Cia Espaço Preto, Will Soares e Eli Nunes criavam atrelando dança, música e atuação através do conceito EscrevivÊncia, de Conceição Evaristo. Em 2019 realizaram a cena “Cabo Libertas”, apresentada no cabaré Varejão 171 e na segundaPRETA. Agitam a cena festiva e da montação de Belo Horizonte com suas figuras Drag, Willa Queer e Lili Bertas e, figuras que compoem o elenco do Cabaré das Divinas Tetas e agora se reúnem para a partilha de técnicas e elementos do universo Drag.
@instagram : @elilibertas @will.soaresbh
"O jovem que joga" - Um encontro entre o teatro e o adolescente
Com Kauê Rocha
Data: 18, 19 e 20 de outubro
Local: Funarte
Horário: 14h às 17h
Vagas: 25
Público: adolescentes interessados em descobrir mais sobre o universo do teatro através do método do jogo teatral
Faixa etária: 11 a 17 anos
A oficina “O jovem que joga: um encontro entre teatro e adolescente” chama o jovem para realizar uma ação básica: permitir-se a jogar. Utilizando-se do jogo teatral como elemento de apresentação e aprendizagem do Teatro, o trabalho propõe-se a investigar junto da juventude tal objeto, dividindo-o em categorias que serão exploradas durante os três dias. São elas: jogos de encontro com o Teatro, jogos de grupo, jogos de escuta, jogos musicais, jogos de improvisação e jogos de construção de cena. O objetivo primordial é perceber as relações estabelecidas em cada uma das categorias, acompanhando cada aluno no que tange às reações a cada prática.
Bios
Mini Bio: Kauê Rocha é ator, professor de Teatro, palhaço e brincante. É graduado em Licenciatura em Teatro pela UFSJ e Mestre em Artes pela UFMG. Com oficinas de jogo e palhaçaria, já percorreu mais de dez cidades mineiras, trabalhando dentro de mostras e festivais. Pesquisa a importância do jogo e do brincar em espaços de ensino, principalmente quando em contato com a adolescência.
@kakaue
Selecionades
Nina Soraggi Monteiro
Maria Carolina de OliveiraTerra
Rayssa Luisa Batista Caetano
Bianca Bevilaqua Silva
Ana Cláudia Pacheco De Jesus
Miguel Mendes de Assis Ribeiro
Fabiana Rufino Pereira
Laura Lopes Rios
"Corpo Oralidade”
Com Camilo Gan
Data: 21 de outubro
Local: Funarte
Horário: 10h às 13h
Vagas: 30
Público: admiradores da cultura negra, artistas de todas as áreas, performers, educadores, contadores de história
Faixa etária: a partir de 12 anos
Traje: roupa adequada para atividades físicas
A proposta busca transmitir linguagens CORPORAIS e MUSICAIS presentes na DANÇA, CANTO e TOQUES de ATABAQUES dos deuses AFRICANOS, ENCANTADOS e fundamentações culturais AFROMINEIRAS, Visando divulgar as HERANÇAS ANCESTRAIS da DANÇA NEGRA, e suas características de EXPRESSÕES e MOVIMENTOS da ESCRITA do CORPO AFRODIASPÓRICO no BRASIL
Bios
Mini Bio: CAMILO GAN é Multi-artista, Dançarino, Músico, Compositor, Educador, Agitador da Cultura Negra, Licenciado em Música pelo Instituto de Ensino Superior Izabela Hendrix, Doutor Honoris Causa, e Ritual Designer. Iniciou a sua carreira profissional em 1998, e destaca com orgulho que a sua formação está conectada principalmente aos saberes da cultura negra. Brasileiro natural de Belo Horizonte vem ao longo dos seus 24 anos de estrada criando e realizando trabalhos que representam o seu comportamento artisticamente atuante em ações socioeducativas fundamentalmente AFROBETIZADORAS e PRETAGÓGICAS na produção e realização de atividades envolvendo os seus principais projetos: SAMBA DE TERREIRO (Propagador das Origens do Samba), BLOCO AFRO MAGIA NEGRA (Exaltador da Cultura Negra e seu Povo, Buscando Combater e Desfazer, Feitiços Racistas), CORPO ORALIDADE (Laboratório de estudo e transmissão das Heranças Ancestrais da Dança Negra, e suas características de expressões e Movimentos da Escrita do Corpo Afrodiaspórico), INSTITUTO AFRORMIGUEIRO (Organizador e Fomentador de Projetos Socioculturais, Grupos de Artistas, Empreendedores Negros e Ações de Atitude Comunitária), BABADAN BANDA DE RUA (Sopros e Tambores), PER-CONCERTOS (Concertos para Monumentos e Biomas Urbanos).
@camilo.gan
Selecionades
Polyanne Acerbi de Oliveira
FELIPE Batista Maldonado MOREIRA
Caroline Nunes Trindade
Iasmim Alice da Silva
Renata Tito Guimarães
Giulia Volpini Soares de Gouvêa
Black Rose
Helen de Jesus Ribeiro Silva
Eduardo Marcelo Campos Martiniano
Kelly Cristina de Souza da Silva
Jeanine Oliveira
Luiz Carlos menezes
Nathan Barbosa da Silva
POLLYANNE DE FREITAS TRANCOSO
Anna Caroline de Oliveira Peixoto
Nathan Gabriel Brits Santos
Lígia Mara Sabino
shellwyn badger
Cíntia de Almeida Lima
Domingas Alcântara Alves
Iuliia Mysko
Ione
Luiz Eduardo Rodrigues de Almeida Souza
Fabiana Rufino Pereira
Cristina Madeira de Faria
Ana Carolina Pereira dos Santos
Andreza Evelin Santos Ferreira
Franklin Douglas Paixão da Silva
FOTOS
VÍDEO
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO DE GERAL: Luisa Monteiro, Cris Diniz e Bruna Bof
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA E PEDAGÓGICA: Gláucia Vandeveld e Michelle Sá
CURADORIA FETO 2022: Gláucia Vandeveld, Michelle Sá e Guilherme Diniz
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Luisa Monteiro
PRODUÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS: Bruna Bof
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Bruna Bof, Polyana Horta, Lucas Prado, Julia Castro
COORDENAÇÃO TÉCNICA: Cris Diniz
ASSISTÊNCIA TÉCNICA: Gus Lima
EQUIPE TÉCNICA: Tainá Rosa, Akner Gustavson, Thayson Augusto
ESTÁGIO TÉCNICA : Bruna Aranha
EDIÇÃO DE VÍDEOS (Motion Graphics e Transmissão ao vivo): Fabiano Lana
OPERAÇÃO DE VIDEOCONFERÊNCIA: Fabiano Lana
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO: Beatriz França (Rizoma Comunicação e Arte)
ASSESSORIA DE IMPRENSA:Beatriz França & Cristina Sanches (Rizoma Comunicação e Arte)
REDES SOCIAIS: Letícia Leiva, Matheus Carvalho e Paloma Morais
(Rizoma Comunicação e Arte)
PROJETO GRÁFICO: Cíntia Marquesy
FOTOGRAFIA: Daniel Protzner
FILMAGEM: Byron O’Neill
TRADUÇÃO EM LIBRAS: Uziel Ferreira
AUDIODESCRIÇÃO: Ana Cláudia Xavier
PRESTAÇÃO DE CONTAS: Marcos Queiroz
IDEALIZAÇÃO: Bárbara Bof e Byron O’Neill
REALIZAÇÃO: Associação No Ato