FETO 2021 – Afetos em Rede
Nunca imaginamos chegar a mais uma edição do FETO assim: distantes há meses, mantendo conversas, trocas, pesquisas, trabalhos e relações mediadas pelas telas. Como deu tão certo a vigésima edição, no ano passado, por que não repetir? E aqui estamos, levantando a muitas mãos o FETO 2021. Já que “reinventar” segue como a palavra síntese do ofício e do momento, deixamos de lado a discussão se o que temos feito na web é teatro ou não. Em instante ímpar na história do mundo, situados radicalmente no presente, continuamos a lançar nosso olhar para o que tem sido possível criar em tempos virtuais. Onde no dia a dia você pode redescobrir a teatralidade? O que estudantes e professores têm produzido? O que traz inquietude para a vida e que pode se tornar material para a cena. Como resignificar com arte o que temos sentido, durante a pandemia? Como construir espaços de troca e encontro entre estudantes hoje?
Diante de tantas questões e dos novos paradigmas de comunicação, o FETO realiza mais uma edição virtual, agora com mais intimidade e tranquejo para manejar tantas ferramentase plataformas disponíveis. Mesmo com a limitação dos aparatos tecnológicos e os desafios trazidos pelas novas maneiras de estar e de se relacionar no mundo, seguimos do lado de cá com o desejo de reunir pessoas e afetos em torno do teatro.
Bora?
ABERTURA FETO
FETO: Um caminho a muitas mãos
Com Bárbara Bof @barbarambofs , Byron O’Neill @oficial.byron e Eliezer Sampaio @eliezersampaio
Bárbara e Byron idealizadores do FETO e Eliezer que atuou por 15 anos no festival, se encontram para celebrar a trajetória do FETO. Num papo descontraído, mediado por Naiara Jardim, relembram histórias e debatem sobre a importância da permanência, ao longo dos tempos, de um festival de teatro com caráter estudantil como o FETO, que vem contribuindo, por meio da arte, para formar cidadãos críticos e uma geração de futuros artistas.
Bios
Bárbara Bof – Mãe. Gestora Cultural com experiência na coordenação de projetos e atividades ligadas à cultura e formação. Idealizadora e coordenadora geral do FETO – Festival Estudantil de Teatro até 2017. Fundadora da Associação No Ato Cultura, Educação e Meio Ambiente. Atualmente está Diretora de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte.
Byron O’Neill é dramaturgo e diretor de teatro e cinema. É um dos criadores da Cia 5 Cabeças e assina a direção e a dramaturgia de peças de seu repertório. Assina a direção do documentário FETO 13 anos – Teatro, Encontros & Memórias (72min – 2012), que conta a história do Festival Estudantil de Teatro que é realizado desde 1999 em Belo Horizonte e do qual é um dos idealizadores ao lado de Bárbara Bof.
Eliezer Sampaio é ator formado no CEFAR, produtor, curador, técnico e iluminador, servidor da ufmg, no Laboratório de Iluminação e Cenotecnia (LIC) na escola de teatro da EBA. Socio-Fundador da Associação No Ato Cultural, Coordenação Artística e Técnica do FETO, Festival Estudantil de Teatro durante 15 anos, Coordenação técnica do Festival de Inverno da UFMG. Auxiliar de coordenação Técnica do FIT-MG Atualmente faz parte do Grupo Capture Brasil, do coletivo Multicabo-MG e Forúm Técnico Nacional.
Naiara Jardim – Redatora. Trabalha com redação para publicidade, roteiros, canções, projetos, cartas de amor e tudo o que tiver o alfabeto como matéria-prima. Participou do FETO como atriz, produtora e coordenadora de comunicação.
ESPETÁCULOS
Todos os trabalhos terão tradução em LIBRAS
TEATRO NA ESCOLA
Espetáculos de estudantes de cursos livres ou de quaisquer níveis de ensino que não estejam matriculados em instituições voltadas fundamentalmente ao ensino profissionalizante das artes cênicas.
Ficha técnica
Atuação, direção, dramaturgia, iluminação, fotografia e maquiagem por Anne Barbosa.
Repetição
Por Te Vi Lá @nucleoproducaovila (São Paulo/SP)
A constância repetitiva dada pela cegueira coletiva é ilustrada pelo elenco por meio de ações banais e mecanizadas da vida cotidiana. Alienados sob um rígido controle, se destacam dos demais aqueles que ousam ver e agir fora da automaticidade.
Classificação: Livre
Duração: 1′
Ficha técnica
Direção: Nina Gocke
Elenco: Glauber Espindola, Isabelly Mesquita, João Moraes e Laura Azanha
Roteiro: Laura Azanha e Nina Gocke
Montagem: Guilherme Destro
Direção de Arte: Laura Conishi e Maria Luiza Uchida
Direção de fotografia: Laura Azanha e Nina Gocke
Trilha sonora: Olivia Monaco
Produção: Laura Conishi, Maria Luiza Uchida e Nina Gocke
Ficha técnica
Texto: Adaptação do livro Cartas para minha filha, de Maya Angelou
Elenco: Ana Beatriz Vieira, Anna Julia Carvalho,Gabrielle Coutinho, Julia Gomes e Maya Imani
Encenação: Graciana Valladares
Figurino: Cia TZN
Cenário: Graciana Valladares
Música: Domínio Público ( Caindo Flor)
Arte: Anna Julia Carvalho
Produção: Viviane Valladares
Apoio: Porcina Coutinho Sabrina Vieira,Luciana Carvalho, Beth Imani,Maria Gomes,Maria das Graças Valladares
Tarja Preta
Te Vi Lá (teatro Vila) @nucleoproducaovila (São Paulo/SP)
Um jovem se vê numa corrida contra o tempo enquanto tenta pensar em uma ideia para participar de um concurso de cinema. A narrativa se baseia na angústia da pressão dada pela alta demanda do cumprimento de tarefas em períodos enxutos de tempo.
Classificação: Livre
Duração: 1′
Ficha técnica
Direção: Antonio Carqueijó e Sofia Aguiar
Elenco: Guilherme Destro
Roteiro: Antonio Carqueijó e Sofia Aguiar
Montagem: Antonio Carqueijó
Direção de Arte: Laura Conishi e Maria Luiza Uchida
Direção de fotografia: Guilherme Destro
Trilha sonora: Olivia Monaco
Produção: Laura Conishi, Maria Luiza Uchida e Nina Gocke
A morte do teatro - o ensino do teatro na assistência social (dentro do isolamento social)
Por alunos da disciplina “Origem do teatro ao tecnodrama” lecionada pelo prof. Gabriel Fontoura junto ao Centro da Juventude (CPCA) Lomba do Pinheiro, zona leste de Porto Alegre/RS
É sobre personalidade, disseram Sabrina e Wagner na aula de hoje, 12/04/21, ao pensarem uma sinopse para o que acabavam de assistir. Chamamos de pré-estreia. Eu, de transformação. A terra não é plana.
Classificação: Livre
Duração: 1’43”
Ficha técnica
Elenco: Sabrina Barreto e Wagner Rosa (junto ao auxílio e participação de sua Educadora presente no registro).
Trilha sonora: Solfejo em registro cru, durante a mesma aula do dia 05/04/21 – de livre e espontânea vontade, da artista Maria Luísa Coronel Vergo, de 05 anos.
Cinegrafista: Giovanni Angelim Vergo
Edição audiovisual: Gabriel Fontoura
Orientação: Gustavo Spolidoro e Lucas Heitor Beal Sant’anna
Produção: Gabriel Fontoura junto a turma da oficina Câmera Causa no 14º Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira
Autoria: Gabriel Fontoura
EXPERIMENTOS CÊNICOS
Trabalhos de 3 a 30 minutos com transmissão pelo canal do FETO no Youtube
Há duas mãos
Por Cia Sonharteiros @ciateatralsonharteiros (Rio de Janeiro/ RJ)
07/11 – 19h
Corpos escrevivendo na dança interna de catarses. Bailando nas palavras do grito, sentindo a dor silenciada.
Classificação: Livre
Duração: 11’33”
Ficha técnica
Texto: Graciana Valladares
Direção: Marcella Gobatti
Elenco: Graciana Valladares e Marcella Gobatti
Música: Marcella Gobatti e Graciana Valladares
Direção de arte, figurino, iluminação: Marcella Gobatti e Graciana Valladares
Um grito em dois atos
Por Companhia de Teatro De Um Só Ato @aguasdemarso (Ponta Grossa/PR)
07/11 – 20h30
A Companhia de Teatro de Um só Ato apresenta: “Um Grito em Dois Atos”, um experimento cênico sobre afrodescendência em duas ações, nas quais são mesclados processos de construção em artes visuais com declamação de poesia.
Classificação: Livre
Duração: 17’36”
Ficha técnica
Direção, Fotografia, edição, vozes e arte: Talula
Produção: Companhia de Teatro de Um Só Ato
Poemas: “Me Gritaron Negra” de Victoria Santa Cruz (Traduzido) e “Vozes-Mulheres” de Conceição Evaristo
Músicas: “Spirit of Fire” de Jesse Gallagher (Modificada) e “Firebrand” de Kevin MacLeod é licenciada de acordo
AdoleSendo - Confinados!
Por Corpo Composto @corpocomposto
(Aparecida de Goiânia/GO)
09/11 – 19h
A obra tensiona as transformações e inseguranças amplificadas pelo momento atual, trazendo uma perspectiva de crescer em isolamento que dialoga de adolescente para adolescente
Classificação: 12 anos (cena de violência psicológica)
Duração: 29′
Ficha técnica
Concepção: Grupo Corpo Composto
Intérpretes-criadores: Ana Luísa Souto, Bárbara de Carvalho, Enily Airam, Ester Linhares, Geovanna Silva, Hauany Aquino, KC Maranha, Leonardo Eduardo e Ysaias Cardoso
Direção Geral e edição: Giovana Consorte
Produção executiva: Patrick Mendes
Assistente de produção: Hauany Aquino
Apoio Logístico: Ysaias Cardoso
Apoio: IFG
Parceria e gestão de projeto: Acerca
Tessituras de Areia
Por Arenoses (BH/MG)
09/11 – 20h
A partir do desejo do próprio coletivo de criar uma narrativa poética e coerente com seus processos intrínsecos, relacionais e afetuosos, foi retratado de forma documental e autoficcional uma experiência fluida e sincera de devaneios artísticos e descobertas de novas possibilidades.
Classificação: 10 anos (contém cenas de depressão, angústias)
Duração: 28’31”
Ficha técnica
ELENCO
Augusto Malk
Becky Evanjoy
Fabiane Frade
Jesiane Ferreira
Julia Campos
Kel Linhares
Luiza Alvarenga
VOZES
Augusto Malk
BeckyEvanjoy
Fabiane Frade
Jesiane Ferreira
Julia Campos
Kel Linhares
Luiza Alvarenga
DIREÇÃO
Istéfani Pontes
ORIENTAÇÃO ARTÍSTICA TEATRAL – RICARDO
ORIENTAÇÃO ARTÍSTICA MUSICAL – JORGE BONFÁ
Monstros do mundo real
Por Grupo de Teatro do Colégio Católica de Brasilia @teatrocecb (Brasília – DF)
11/11 – 19h
Inspirada na música “O real resiste”, de Arnaldo Antunes, a cena demonstra – por meio de texto, canção e performance visual – uma sensação de medo gerada pelos monstros do mundo real, isto é, os problemas que nos assombram na realidade contemporânea.
Bruxas, vampiros, assombrações, lobisomens e tantos outros. Alguns monstros parecem nos acompanhar até nos sonhos. Mas… O que acontece quando, no abrir dos olhos, essas criaturas se desfazem numa cortina de fumaça, e conseguimos vislumbrar outra espécie de monstros, que não se escondem mais nos pesadelos ou nos cantos escuros da imaginação, mas competem conosco pela luz do mundo real? A resposta é simples: o próprio mundo se torna, para as presas desses monstros, um grande pesadelo.
Classificação: 12 anos
Duração: 4’19”
Ficha técnica
Elenco:
Ana Carolina Ribeiro
Caline Fabieli Lago
Clara Kaneko
Hyvia Pinheiro
Mel Gontijo
Roteiro e edição:
Clara Kaneko
Cover da música:
Caline Fabieli Lago
Direção:
Jéssica Ranny
FAZENDO AO VIVO
Trabalhos realizados no período de isolamento social que serão transmitidos em tempo real no canal do FETO no Youtube
Eu preciso da sua presença
Por Projeto de extensão do projeto de extensão Teatro Virtual – uma possibilidade de convívio em tempos de pandemia – vinculada ao Curso Graduação em Teatro – licenciatura da Unidade Montenegro da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul/Uergs
11/11 – 17h
“Eu preciso da sua presença” é um experimento cênico-documental sobre os esforços, desejos e temores de professores e discentes do ensino público gaúcho durante a pandemia mundial de Corona Vírus de 2020.
Classificação: 12 anos
Duração: 40′
Ficha técnica
Elenco: Giliard Barbosa, Tiago Martinelli e Madalenna Leandra.
Dramaturgia: Fernanda Moreno @femorenno
Direção: Fernanda Moreno
Orientação: Jezebel De Carli
Trilha Sonora: Ismael Goulart
Orientação de iluminação: Ismael Goulart
Fotografia de cena: Joice Rossato
Classificação: 12 anos – linguagem com palavrões
ESCOLA DE TEATRO
Espetáculos de estudantes matriculados em instituições voltadas essencialmente ao ensino das artes cênicas, podendo ser de formação profissional, técnica e nível superior.
CRIAÇÕES DE MINUTO
Vídeos de até 2 minutos que vão ao ar no Instagram do FETO
Sofá
Por Vinicius do Amaral de Figueiredo @_niniu
(São Gonçalo/RJ)
Sozinha, apenas ela e o sofá, uma pessoa ao acordar se percebe descobrindo uma sensação acolhedora e desconfortante. Em tempos que o toque e o abraço faltam, procurar o afeto é necessidade, ainda mais acordando em um sofá, um espaço de reunião, conversa.
Classificação: 12 anos
Duração: 1’58”
Ficha técnica
Atuação, direção, filmagem, edição e texto por: Vinícius Figueiredo
Mais uma Live!
Por Grupo Lá Vem @grupolavem (BH/MG)
Com a pandemia, o mundo virtual foi uma ou a principal forma de tentar seguir com as rotinas, compromissos da vida e a educação não ficou de fora, mas isso não foi tão simples, trouxe sobrecarga aos professores e alunes, falta de acessibilidade e claro umas boas gafes!
Classificação: Livre
Duração: 1’53”
Ficha técnica
Atuação: Allan Andrade, Izabelle Quites e Thayná Lima
Roteiro: Allan Andrade
Direção: Coletiva
Edição e fotografia: Thayná Lima
Classificação: Livre
Ficha técnica
Direção: Djulia Marc
Atriz: Bárbara Biscaro
Edição: Djulia Marc
Figurino: Bárbara Biscaro
Microagulhar-se
Por DANZ – Daniel Rocha Diniz @superafimdemim (Fortaleza/CE)
Microagulhar-se é uma videoperformance que dialoga com o científico e o ritual, assim como a aestesis e o narcísico, elevando o corpo na arte da performance por intermédio da dor causada pela realização da ação de passar 540 agulhas no rosto.
Classificação: 12 anos (contém cenas de autoinjúria)
Duração: 1’58”
Ficha técnica
Daniel Rocha Diniz
Artista/nome artístico: DANZ
Diretor e Performer: DANZ
Técnico e Edição: DANZ
Nossa resistência diária
Por Gabriella de Oliveira Seabra @Seabragabi_ (Belo Horizonte/ MG)
Vídeo produzido a partir da escrita de uma “carta guerrilha” estimulado por uma imagem de uma mulher sentada na sede de Direitos Humanos no México em 2020. Abordada a princípio por meio da escrita que desemboca na experiência audiovisual.
Classificação: Livre
Duração: 1’36”
Ficha técnica
Interpretação, direção e texto por Gabriella Seabra.
EXPERIMENTOS CÊNICOS
Trabalhos de 3 a 30 minutos com transmissão pelo canal do FETO no Youtube
Que importa quem fala?
Por Marcos Vinicius de Sousa Almeida @m4lmeida (Anápolis/GO)
08/11 – 19h
“Que importa quem fala?” é um experimento cênico em fragmentos, que através de uma narrativa autoficcional propõe expor as transformações de um corpo que revive e mergulha em suas memórias, na tentativa de descobrir e resgatar o que foi apagado, retirado ou perdido dentro de si.
Classificação: Livre
Duração: 12’33”
Ficha técnica
Concepção, direção, texto e interpretação: Marcos Almeida
Direção de arte e vídeo: Camilla Fernandes
Violência gráfica
Por Violência gráfica (Rio de Janeiro/RJ)
08/11 – 20h
Violência gráfica é um experimento cênico afrossurealista que apresenta a entrevista de artista visual em ascensão. Nesta circunstância, ele rememora um estranho episódio em sua vida. Desde então, o artista enxerga as entranhas do mundo ao seu redor.
Classificação: 12 anos (contém menção de consumo de drogas lícitas e sexo)
Duração: 16′
Ficha técnica
Direção, Dramaturgia e Captação de imagem: Julio Angelo
Atuação e Voz: Diogo Nunes
Edição de Vídeo: Giulia Maria Reis
Desenho de som, Trilha Sonora e Captação de Áudio: Zëmö
Indominus Mulheres
Por Indominus Mulheres @tec.teatro (BH/MG)
10/11 – 19h
Por quanto tempo transitamos por dentro dos contornos assinalados sobre o que é ser mulher? A gente se molda, se contém e até chega a acreditar que eles são de verdade. Mas um dia percebemos que ser mulher é duvidar deles. É bagunçá-los, mastigá-los, cuspi-los, ironizá-los, confundi-los, trapaceá-los. É um processo: perceber-se mulher, fazer-se mulher, enunciar-se mulher – aqui partilhamos um pouco disso. Que o façamos cada vez mais indomavelmente.
Classificação: 12 anos
Duração: 31′
Ficha técnica
Alunas criadoras: Abelhinha, Cams, Dandara, Larissa Dutra, Luma Terra e Yasmim Paixão
Direção e orientação artístico-pedagógica: Júlia Camargos
Colaboração artístico-pedagógica: Ana Martins e Michelle Sá
Edição de vídeo: Júlia Camargos e Rainy Campos
Cachoeira
Por Isabel de Almeida Monteiro @bebelamonteiro (Barueri/SP)
12/11 – 19h
“A água sempre encontra um caminho”. Nós todos somos compostos 70% de água, e portanto somos emoção, ancestralidade, força, correnteza… “Cachoeira” é então uma vídeo performance de um corpo água. Qual foi a última vez que você desaguou?
Classificação: Livre
Duração: 3’31”
Ficha técnica
Bel Monteiro
FAZENDO AO VIVO
Trabalhos realizados no período de isolamento social que serão transmitidos em tempo real no canal do FETO no Youtube
Medo como Fronteira
Por Cia. Oré Jó! (São Paulo/SP)
“Medo Como Fronteira” é um diálogo artístico entre artistas brasileiros e refugiados que vivem na cidade de São Paulo, são três encruzilhadas de uma mesma estrada, proporcionando um espaço de encontro entre diferentes trajetórias geopolíticas e perspectivas de vida que coabitam nossa metrópole.
Classificação: Livre
Duração: 26′
Ficha técnica
Direção e Edição: Jaoa de Melo.
Elenco: Ana Vitória Prudente, Cecília Schucman e Vitinho Rodrigues.
Convidados: Dylines Guanipa, Hezouwe Soh Tchao, Junia Larose.
Dramaturgia “Sismo”: Ana Vitória Prudente.
Dramaturgia “Nlabale”: Cecília Schucman.
Dramaturgia “Americalatina latinoamericA”: Vitinho Rodrigues
Design Gráfico: Aleph Antialeph.
Assessoria de Imprensa: Renato Fernandes.
Diretora de produção: Paloma Rodrigues.
Produção Executiva: Amara Hartmann.
Assistente de Produção: Ana Vitória Prudente
Produção: Romã Atômica
Agradecimentos: Sérgio Oliveira, Regina Siqueira, Lígia Damineli.
OLHARES
Encontro entre os grupos participantes e a comissão artística – formada por profissionais e acadêmicos das artes cênicas – para conversar sobre os processos de criação e suas montagens. As conversas da categoria Escola de Teatro são abertas ao público.
ESCOLA DE TEATRO
#1
Com Sara Rojo (Chile) @sararojo35 e Vicente Concílio @viconcilio
Trabalhos:
Criações de minuto
- Sofá – Vinicius do Amaral de Figueiredo (São Gonçalo/RJ)
- Mais uma Live! – Grupo Lá Vem (Belo Horizonte/MG)
Fazendo ao vivo
- Medo Como Fronteira – Diálogos Artísticos com Refugiados – Oré Jó! (São Paulo/SP)
Bios
Sara Rojo – Diretora – Graduação em Letras pela Pontificia Universidad Católica de Chile, mestrado (Master of Arts) pela State University of New York, mestrado (Magister en Letras Hispánicas) pela Pontificia Universidad Católica de Chile e doutorado em Literaturas Hispânicas pela State University of New York. Três pós doutorados: na Università degli Studi di Bologna, na Universidad de Chile e na Cineteca nacional de Chile. Bolsista de produtividade do Cnpq, professora Titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Crítica literária e Diretora Teatral. Atualmente, dirige o grupo de teatro Mulheres Míticas.
Vicente Concilio é uma bixa apaixonada por teatro, educação, a obra de Leonilson e Drag Race. Mora em Florianópolis desde 2008, onde é professor na graduação e pós-graduação em Artes Cênicas, na UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina, desenvolvendo pesquisa e extensão com foco na Pedagogia das Artes Cênicas. Levou 6 anos para concluir sua Licenciatura em Educação Artística com habilitação em Artes Cênicas (2002) na ECA-USP, onde também fez mestrado (2006) e doutorado (2013). Atualmente, dedica-se a estudar as práticas teatrais abolicionistas dentro do sistema penal e a reunir pessoas que fazem teatro em prisões pelo Brasil e em outros países, além de estudar e praticar cada vez mais as teorias e artes transviadas.
#2
Com Marcos Alexandre @marcoskimkim e Luciana Campos @_camposlucianac (São José do Rio Preto/SP)
Trabalhos:
Experimentos Cênicos
- “Que importa quem fala?” – Marcos Vinicius de Sousa Almeida (Anápolis/GO)
- VIOLÊNCIA GRÁFICA – Violência Gráfica (Rio de Janeiro/RJ)
Bios
Marcos Alexandre é Professor Titular da Faculdade de Letras – UFMG, bolsista do CNPq – Nível 1C, integrante cofundador do Mayombe Grupo de Teatro, Coordenador do CEA – Centro de Estudos Africanos da UFMG e do NEIA – Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade da FALE/UFMG. É editor da Revista Aletria, crítico colaborador do Site Horizonte da Cena e Membro da Associação Internacional de Críticos de Teatro (IACT-AICT). Entre outras publicações, é autor do livro O teatro negro em perspectiva: dramaturgia e cena negra no Brasil e em Cuba (Malê, 2017).
Luciana Campos – Dramaturga Atua como professora de literatura, tradutora e dramaturga. É formada em Letras pela UNESP e estudou Dramaturgia no Núcleo de Pesquisa do Galpão Cine Horto. Participou da 6ª Janela de Dramaturgia com o texto “Fábulas”. Atualmente está em processo de criação do novo espetáculo da Cia Tríade. Escreve como quem tenta compor um mapa, uma cartografia própria, mas com linguagem imposta. Sempre no limiar entre a recordação, os lastros de terras de geografias outras em que seu corpo não esteve (ou foi impossibilitado de estar) e o tempo passado e presente.
#3
Com Herlen Romão @herlenromao e Rodrigo Antero @rodrigoantero (BH/MG)
Trabalhos:
Criações de minuto
- Navalha – Djulia Márcia Dos Santos (Florianópolis/SC)
- Microagulhar-se – Daniel Rocha Diniz (Fortaleza/CE)
Bios
Hérlen Romão – Critica teatro
Mestranda em educação na UFMG, Assistente Social, Arte educadora, Dramaturga, Roteirista, Produtora, Encenadora (Diretora de teatro), Atriz e ARtivista Social – especialista em gestão de pessoa e projetos em comunidades. Mulher, negra e favelada, compõe o COLETIVO COISA DE PRETO, é uma das produtoras do FIC (Festival Internacional Comunitário); e é fundadora/Coordenadora do grupo de teatro MORRO ENCENA – grupo de teatro formado somente por mulheres, negras e periféricas.
Rodrigo Antero é artista-professor e pesquisador, mestrando no PPG-Artes da Escola de Belas Artes da UFMG. Graduado em Licenciatura em Dança, Teatro e Bacharelado em Interpretação Teatral pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atua como professor de Dança na Escola Livre de Artes Arena da Cultura (ELA) e no Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (CEFART).
#4
Com Nina Caetano @ninacaetanoperformer (BH/MG) e Idylla Silmarovi @idylla_silmarovi (Contagem/MG)
Trabalhos:
Criações de minuto
- Nossa resistência diária – Gabriella de Oliveira Seabra (Belo Horizonte/ MG)
Experimentos Cênicos
- Indominus Mulheres – Indominus Mulheres (Belo Horizonte/MG)
- Cachoeira – Isabel de Almeida Monteiro (Barueri/SP)
Bios
Nina Caetano – Performer, ativista feminista e pesquisadora da cena contemporânea, realizando trabalhos artísticos e acadêmicos que envolvam as relações estético-políticas entre feminismos e performance. Doutora em Artes Cênicas pela ECA-USP, atua como professora adjunta na UFOP, tanto nos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Artes Cênicas quanto no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, além de coordenar o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAS integrado por estudantes pesquisadories da graduação e da pós-graduação.
Idylla Silmarovi – Artista da cena e pesquisadora. Mestranda no PPGAC-UFOP. Investiga as interseções entre a arte e o ativismo dentro das artes cênicas, principalmente no que tange o debate em torno da memória como um direito negado pela colonialidade. Busca afundar caravelas. Se interessa em coroar travestis e tombar monumentos coloniais. Acredita em guerrilhas.
TEATRO NA ESCOLA
Não será transmitido ao público
#1
08/11 – 15h
Com Ana Fabrício @anafabs54 e Juhlia Santos @juhliasantost
Trabalhos:
Criações de minuto
- Desabafo das duas – Anne Souza Barbosa – São Paulo/ SP.
Experimentos Cênicos
- Há duas mãos – Cia Sonharteiros – Rio de Janeiro/ RJ.
- Um Grito em Dois Atos – Companhia de Teatro de Um Só Ato – Ponta Grossa/ PR.
Bios
Ana Fabrício é mestre em Artes Cênicas, pela Universidade Federal da Bahia, e professora do curso de Bacharelado em Artes Cênicas, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de Curitiba II – FAP há 22 anos. Ali também atuou como coordenadora do curso em três gestões, além de outras funções administrativas. Durante este período desenvolveu e coordenou vários projetos de pesquisa e extensão sobre Improvisação e Espetacularidade e atualmente atua como Chefe da Divisão de Cultura na Pró-reitoria de Extensão e Cultura. Atriz de formação, atuou também com Iluminação Cênica e Direção, além de ter participação em curadorias, coordenações pedagógicas e equipes artísticas em diversos Festivais de Teatro.
Juhlia Santos, atriz, performan, jornalista, pesquisadora de gênero agitadora cultural produtora cultural militante autônoma lgbt com recorte nas causas trans, co fundadora da plataforma artística pretasT.
#2
10/11 – 15h
Com Eduardo Kawamura e Pita Belli @pitabelli
Trabalhos:
Criações de minuto
- Repetição – Te Vi Lá (teatro Vila) – São Paulo/SP
- Maya – Cia TZN – Rio de Janeiro/ RJ.
Experimentos Cênicos
- AdoleSendo – Confinados! – Corpo Composto – Aparecida de Goiânia/ GO.
Bios
Pita Belli – Atriz e diretora teatral, graduada pela PUC/PR, especialista em Ensino da Arte (FURB), Mestre em Teatro (UDESC). Na FURB foi professora e coordenadora do Curso de Teatro, do Grupo Teatral Phoenix e do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau. Integra o corpo editorial da revista DAPesquisa, da UDESC, e da revista Olhares da Escola Superior de Artes Célia Helena.
Eduardo Kawamura – possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas. É mestre e doutor em Psicologia pela PUC-Campinas e doutor em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente, é professor colaborador da Faculdade de Educação da Unicamp e trabalha com a formação de professores nas redes públicas e privadas de ensino a partir dos seguintes temas: desenvolvimento humano, didática, educação pela arte, violência e masculinidade. É coordenador pedagógico do cursinho popular Lumturo.
#3
11/11 – 15h
Com Manu Pessoa @manupessoaferreira e Juliana Saúde Barreto @jusaude
Trabalhos:
Criações de minuto
- Inside – Solaris Astral – São Luís/ MA.
Experimentos Cênicos
- Tessituras de Areia – Arenoses – Belo Horizonte/ MG.
Bios
Manu Pessoa é atriz, diretora, dramaturga e produtora atuando principalmente em Belo Horizonte – Minas Gerais desde 2005. Desenvolve projetos nas áreas de teatro, cinema e circo ligados as temáticas do feminismo, drag king, mascaramento, perfomance, ocupação de espaços e fronteiras entre o real e o ficcional.Atua em parceria com os coletivos “Bacurinhas”, “Trupe Estrela” e “Mulheres Encenadoras”.Formou-se Bacharel em Artes Cênicas pela UFMG (2015) e Bacharel e Licenciatura em Psicologia pela FUMEC (2010).Estudou também no curso Técnico – Teatro Universitário da UFMG (2008) e curso Técnico de Circo – CICALT (2020).
Juliana Saúde Barreto é atriz, pedagoga, professora de yoga, através desses saberes pesquisa o brincar e a poética da infância. Durante os últimos vinte anos se dedica ao trabalho com acolhimento e criação em arte e saúde.
#4
12/11 – 15h
Com Paulo Celestino @paulo_celestino e Reginaldo Santos @regitosantos
Trabalhos:
Criações de minuto
- A MORTE DO TEATRO – o ensino do teatro na assistência social- Gabriel Fontoura Motta – Porto Alegre/ RS.
Experimentos Cênicos
- Monstros do mundo real – Grupo de Teatro do Centro Educacional Católica de Brasília – Brasília/DF.
Fazendo ao vivo
- Eu preciso da sua presença – Fernanda da Silva Moreno – Porto Alegre / RS.
Bios
Paulo Celestino é diretor e ator de teatro e cinema. Formado pela EAD, Escola de Arte Dramática da USP e em Licenciatura em Artes Cênicas pela Faculdade Paulista de Artes. É artista do premiado Grupo XIX de Teatro desde 2004, tendo criado as peças Hygiene, Arrufos, Marcha para Zenturo e a mais recente Teorema, todas mantidas em repertório com trajetória por todo o Brasil e também no exterior. Ainda no teatro dirigiu as peças “In Memoriam” 2011, “Ópera do Malandro” em 2013 e “Verniz Náutico para Tufos de Cabelo” em 2015. Entre 2011 e 2016, foi dirigente da Cooperativa Paulista de Teatro, entidade com mais de 40 anos de existência que representa milhares de artistas no estado de São Paulo. No audiovisual integra a produtora de cinema Clementina Filmes, em parceria com a atriz e diretora Ana Petta. Juntos dirigiram centenas de vídeos publicitários e institucionais. Dirigiu o clipe do cantor e compositor Chico César, com sua música “Mel da Mocidade” gravado em Fortaleza/CE. No audiovisual, é também montador do documentário “Histórias da Praia do Flamengo 132”, que conta a história do lendário prédio situado no Rio de Janeiro, sede do CPC (Centro Popular de Cultura), local de resistência durante a ditadura e berço do Cinema Novo. Atualmente está em fase de montagem dos documentários “Por todos os anos da minha Vila” e “Quando Falta o AR” com lançamento previsto para 2022.
Reginaldo Santos – Doutorando em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG. Bolsista CNPq. Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Graduado em Licenciatura em Teatro pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. É músico, diretor, professor, ator e brincante. É Coordenador do projeto Sociocultural Conexão Galpão e do Programa de Ações Formativas em Teatro e Artes Integradas do Galpão Cine Horto. Integrante e Có-fundador do Grupo Cênico-musical Serelepe. Membro do Movimento da Canção Infantil Latino-americana e Caribenha – MOCILyC e do Movimento Música e Infância – MOVMI.
CRÍTICAS E RESENHAS
Profissionais escrevem diariamente sobre os espetáculos apresentados
Soraya Martins (BH/MG)
Leia as críticas:
Sobre nossas histórias: do individual ao coletivo
Reflexões e expansões a partir das criações de minuto “Sofá” e “Mais um live” e do experimente, no fazendo ao vivo, “Medo como fronteira”.
Sobre repetição, fragmento e o escuro
Reflexões e expansões a partir da criação de minuto Navalha e dos experimentos cênicos Que importa quem fala? e Violência gráfica.
Ser água força rio e correnteza
Reflexões e expansões e sensações a partir do experimento cênico Cachoeira.
Bio
Crítica, pesquisadora de teatros e curadora independente. Curadora do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia-FIAC 2019/2021 e do Festival Internacional de Teatro FIT-BH 2018. Doutora em Literatura, com um estudo acerca das estéticas contemporâneas negras e seus processos de sociabilidade e fabulação em cena. É crítica colaboradora do site Horizonte da Cena e escreve críticas para projetos e festivais como: segundaPRETA, Mostra Internacional de Teatro/MIT-sp, Festival de Curitiba, Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia, Festival Estudantil de Teatro-BH, Festival de Cenas Curtas Galpão Cine Horto, A.Mostra.Lab e Janela de Dramaturgia.
Bremmer Bramma (BH/MG)
Bio
Bremmer Bramma é artista da cena de BH, trabalhando nas áreas da performance, atuação, escrita, crítica, direção e produção. É integrante dos coletivos artísticos Casa Anômala e Plataforma Beijo. Assina a direção e a codramaturgia da peça “Protótipo Para Cavalo: Corra, Aisha, Corra!” (2019), e escreveu o roteiro e codirigiu a série “Docinhos Mágicos” (2021). Atuou nos espetáculos “Projeto Maravilhas” (2018) da Plataforma Beijo, “Eclipse Solar” (2018) do Grupo Quartatela, e na peça com a rua “PassAarão” (2017) do Grupo Espanca. Na crítica, participou da Crítica Cuír na Quarta Kuir (2020-2021), da Mostra 4×1 (2021) e do Festival Teatro na Tela (2021) da Companhia Pierrot Lunar, e foi publicado pelo Blog Mistura do Teatro Universitário da UFMG (2020-2021).
CaFETO
Tradicional café-encontro do Festival, nesta edição realizada de modo on-line, para troca de saberes entre participantes, comissão artística, produção e público interessado
Formação em teatro hoje - novas práticas de ensino
Com Karina Figueiredo @karinafig.luz (MT), Fredda Amorim @freddamorim (MG), Marcos Fogaça @marcosclovisfogaça (SP), Onisajé @onisaje (BA)
Mediação: Michelle Sá @amichellesa
A proposta é refletir sobre os caminhos e práticas do ensino teatral nas escolas. O que as escolas de teatro têm repensado diante de tantas pautas urgentes e vozes emergentes? Como têm se preparado e se organizado para rever o pensamento eurocêntrico, trazendo um olhar decolonial para a formação? Quais instituições hoje propõem metodologias e processos criativos que expandem o campo do conhecimento, com reflexões sobre diversidade de classe, etnia, gênero? Quais referências vem de fora do Sudeste brasileiro, ou da América Latina? Qual o acesso de professores e estudantes à bibliografia de mulheres, mulheres negras, indígenas, LGBTQIA+.
Bios
Karina Figueredo é artista pesquisadora, iluminadora cênica, atriz e professora. Mestranda pelo PPG ECCO/UFMT, membra do GP Artes Híbridas: intersecções, contaminações e transversalidades e coordenadora das Áreas Técnicas da MT Escola de Teatro. Articuladora do in-Próprio Coletivo, desenvolve pesquisas acerca da dramaturgia da luz e processos compartilhados de criação, já ministrou cursos/oficinas em diversas cidades e atua como iluminadora de alguns grupos/artistas brasileiros.
Marcos Fogaça é Mestrando em Ensino de Artes Cênicas pela UNIRIO, Especialista em Linguagens da Arte pela USP e Graduado em Teatro pela UAM, Atualmente é Professor de Arte e Teatro na Escola Estadual de Ensino Integral Professor Altamir Gonçalves, Sorocaba, SP e Professor Tutor EaD na licenciatura em Teatro na UFBA.
Onisajé é diretora teatral, graduada em Direção Teatral pela Escola de Teatro da UFBA, mestra e doutoranda em artes cênicas pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas PPGAC/UFBA. Dramaturga, preparadora e formadora de atuantes. Yakekerê do Ilê Axé Oyá L´adê Inan na cidade de Alagoinhas. Escreveu e dirigiu os espetáculos Siré Obá – A festa do Rei, Ogun – Deus e Homem, Exu – A Boca do Universo. Dirigiu as montagens Traga-me a cabeça de Lima Barreto, Pele Negra, máscaras brancas. É uma das coordenadoras da Pele Negra Escola de Teatros Pretos.
Fredda Amorim – Sou Historiadora e professora de História(2009) com uma experiência de quase 10 anos no ensino público de educação de MG, prefeituras de Ouro Preto, cidade onde vivi por muito tempo e Prefeitura de Pedro Leopoldo, cidade por onde minha corpa entrou no mundo. Atualmente professora dos módulos sobre diversidade de gênero e mercado de trabalho no curso de Lideranças Trasformadoras da BBI – Business Behavior Institute of Chicago. Tenho me relacionado com as Artes, com a performance, intervenções urbanas, teatro, poéticas, processos de criação e performatividade de gênero dentro e fora das instituições. Desenvolvendo e me debruçando em pesquisas, ações e práticas voltadas para as questões de gênero e raça, junto a coletiva plaTaforma QUEERLOMBOS composta por outres pesquisadores e pessoas LGBTTQI-+. Essas questões e relações são fundamentais para minha pesquisa desenvolvida junto ao PPGAC-UFOP concluída em 2019 – Gestos performativos como ATOS de (re)existência: corpas montsra na cena contemporânea o que me tornou mestra em Artes cênicas. Atualmente estou produtora e idealizadora da empresa: Bangalô de Irene Produções artísticas que vem desenvolvendo vários projetos no campo das artes e articulando, também, suas ações a Plataforma Coletiva QUEERLOMBOS, coletivo MICA e Academia Transliteraria do qual também faço parte como secretária. No audiovisual já participei de projetos como produtora, assistente de arte e objetos como: quando a terra treme de Walter Sales, corpo presente de Tendera filmes, Gracinha de Manu Gavassi e outros projetos de menor porte com editoriais de moda, dresser cenotécnico e produção executiva de espetáculos e festivais como: cor preto, corpo presente, abraço, Zoé e Jesus era um rebelde, festival de inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das artes, CEBEU e Virada Cultural de BH. Atualmente Doutoranda em Teatro (2021) UDESC onde venho desenvolvendo pesquisas no campo das artes cênicas e das possibilidades de (RE)existência da corpa Travesti na cena contemporânea numa perspectiva decolonial e Transcestral no tempo espiralar.
Michelle Sá é atriz, palhaça, drag king, diretora, educadora social e professora de teatro. É Formada no T.U – Teatro Universitário da UFMG, licenciada em Teatro pela UFMG e pela Universidade de Lisboa, mestranda em Artes da Cena pelo Programa de Pós- Graduação em Artes/EBA/UFMG. Como educadora social atua no Projovem Adolescente onde criou o projeto “Teatro na Quebrada”. É professora no curso Técnico de Teatro e Circo do CICALT (Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias – antigo Valores de Minas). Colabora com diversos coletivos na cidade de Belo Horizonte: Trupe Estrela, Bacurinhas e segundaPRETA. Realiza o espetáculo Xabisa com o ator Alexandre de Sena, espetáculo contemplado pelo prêmio Leda Maria Martins.
OFICINAS
Linhas de força do drama moderno e contemporâneo
Com Renato Forin Jr. – Agon Teatro (Londrina-PR)
13 e 14 de novembro – 10h às 11h30
Arte da presença e do presente, o teatro sempre se coloca como reflexão imediata das questões mobilizadoras do seu tempo de produção, atualizando os eternos dilemas humanos. Nesta oficina, o grupo paranaense Agon propõe a desafiadora tarefa de pensar as possíveis características das artes cênicas do nosso tempo, a partir de heranças do teatro europeu moderno. Pautado principalmente nas premissas do teatrólogo francês Jean-Pierre Sarrazac, o diretor Renato Forin Jr. evoca uma série de exemplos da dramaturgia e da cena do século XX e XXI, mostrando suas influências na forma e no conteúdo de OVO, espetáculo do grupo que coloca na arena Édipo e Electra como irmãos consanguíneos em um Brasil dividido entre urbano e rural. Esta programação artística e didática conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Londrina (PR), por meio do PROMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura.
Classificação: 17 anos
Oficina Marketing de conteúdo e Redes Sociais
Com Mateus Carneiro @ohomemnegro (Sabará) e Giovanna Heliodoro @transpreta (BH)
26, 28, 29 de Outubro – 19h às 21h
As principais formas de usos e apropriações das redes sociais online por parte dos usuários. A construção da identidade. Visibilidade, vigilância e privacidade. Análise histórica do desenvolvimento das redes sociais. Conceitos, dinâmicas e valores relacionados a eles. Linguagem e conteúdo para diferentes plataformas (Instagram, Facebook, Twitter, YouTube, etc.) Estratégias de divulgação e cobertura de festivais e eventos culturais nas redes sociais. Comunidades, alcance, engajamento, insights, algoritmos e outros termos técnicos. Ferramentas que facilitam a vida e dicas que valem ouro.
Bios
Giovanna Heliodoro é historiadora, comunicadora, produtora e colunista do BuzzFeed. Símbolo da luta a favor da igualdade de gênero, ela aborda assuntos atuais e sociais, levando debates para as suas redes.
Mateus Carneiro Arquiteto e Urbanista, Customer Success e Analista de Marketing Digital. Atua na criação e desenvolvimento de estratégias de marketing digital e mídias sociais.
Selecionades
Allan Gomes Andrade
Ana Lívia Rodrigues Pinto
Ana Rita Gonçalves de Souza
Anna Caroline de Oliveira Peixoto
Denise Ingrid Araujo
Dimas Oliveira
Ester Linhares Musgo
Gláucio Reginaldo Gomes
Hitallo Torquato
Igor Gomes Farias
Izabelle de Pádua Quites
Joana Natalina Martins
João Vitor Maciel Uchôa
Joseane do Espírito Santo
Larissa Da Silva Neves
Layla Ester Pereira da Silva
Leonardo Eduardo Ribeiro da Silva
Maira
Mari Antonacci
Maria gloridaiane de oliveira Teles
MILENA GOMES
Natalia Cristina Silva Gomes
Nitiel Fernandes Rosa de Paula
Patricia Pimenta de Paula
Pedro Olliveira
Rita de Kássia dos Santos Dias
Simone Almeida Vieira
Steffanely Samara da Silva Dias Campos
Suellen Alice Gomes
Thainá Letícia Amorim
Thayná Lima
Yasmine de Moura Rodrigues
Oficina Projeto de Encen[ação]
Com Camila Vendramini @camilafvendramini, Júlia Camargos @ju.camargos e Manu Pessoa @manupessoaferreira (Coletivo Mulheres Encenadoras) @mulheresencenadoras
01, 05, 08 e 12 de novembro – 9h às 12h
A oficina propõe trabalhar a encenação de forma prática através de dispositivos provocadores para criação cênica. Operamos com a dimensão de cena expandida onde as fronteiras entre as áreas artísticas são estreitadas e um campo mais amplo de possibilidades de elaboração e apreciação estética é aberto. Os projetos de encenação serão desenvolvidos em grupos ao longo dos encontros virtuais, realizando experimentos a partir do uso de texto, exercícios de composição, debates, compartilhamentos das materializações artísticas e retornos sobre o processo.
Bios
O Coletivo Mulheres Encenadoras, de Belo Horizonte, é uma rede de pesquisa, criação e compartilhamento de trabalhos de mulheres artistas da área da encenação teatral. Criado em 2020 reúne artistas da área teatral atuantes em diversos grupos, companhias, escolas, organizações, instituições e comunidades a fim de contribuir com a lacuna histórica de estudos, intercâmbios e difusão de trabalho de mulheres diretoras.
Camila Vendramini é licenciada em Artes Cênicas e bacharel em Direção Teatral pela UFOP, atualmente cursa o mestrado de Artes da Cena na UFRJ e integra o Núcleo Experimental de Performance (NEP), coordenado pelas professoras Eleonora Fabião e Adriana Schneider. Desenvolve projetos na linha da direção teatral, recepção, atuação e performance. Participa dos trabalhos artísticos no coletivo “Mulheres Encenadoras” e “Beira Bando”, localizados em Minas Gerais.
Manu Pessoa é atriz, diretora e produtora, atuando principalmente em Belo Horizonte – Minas Gerais desde 2005. Desenvolve projetos na área das Artes da Cena em parceria com coletivos como “Bacurinhas”, “Trupe Estrela” e “Mulheres Encenadoras”. É Bacharel em Artes Cênicas pela UFMG (2015) e tem Licenciatura e bacharelado em Psicologia pela FUMEC (2010). Estudou também no curso Técnico – Teatro Universitário da UFMG (2008) e curso Técnico de Circo – CICALT (2020).
Júlia Camargos é atriz, diretora e professora de teatro. É formada no Teatro Universitário da UFMG (2012), licenciada em teatro pela UFMG (2015), mestra em Educação pela UFMG (2020) e atualmente cursa o doutorado em Artes também na UFMG. Sua pesquisa é voltada para o ensino do teatro em uma perspectiva emancipadora, envolvendo estudos sobre gênero e decolonialidade. Faz parte do corpo docente do curso técnico em teatro do Cicalt e é integrante do Coletivo Mulheres Encenadoras.
Selecionades
Alessandra Tadeu Sobrinho
Amanda de Freitas Maciel
Angélica Louise Araújo Brandão
Camila Silvério Gomes
Carla Medianeira Antonello
Ellen Rose
Felipe Sfair Kleinke
Fernanda Lopes
Greicielle de Souza Faria
Ingrid D Elrei Freire
Isabela Pacheco Soares Machado
Jackeline dos Reis da Silveira
Jheniffer Jainy Soares Seabra
João Pedro Dias Lima
Joseph Batista Oliveira dos Santos
Juliana Gomes Tinoco
Laís dos Anjos Oliveira
Mariluza Nogueira Barata
Nayara Santos Rodrigues
Nicole Luana Jonas de Oliveira
Pedro Olliveira
Poliane Martins
Poliane Torres Megda
Renata
Rita Isabela Gonçalves de Almeida
Roberta Mancuso
Sol Markes Santos
Thiago Monteiro
Willian araujo
Oficina de Contação de Histórias
Com Anderson Ferreira, Andréa Rodrigues, Fabiana Brasil e Rainy Campos (Cia. Bando) @cia.bando
02, 03 e 04 de novembro – 10h às 12h
A oficina da Cia. Bando, será um espaço de compartilhamento de possibilidades de narração de histórias. Possuindo como inspiração e referência alguns contos da escritora Cidinha da Silva, a oficina acontecerá em 3 encontros virtuais e serão permeados de exercícios práticos para a contação de histórias e discussões sobre os temas inseridos nas obras da autora, a partir de sua escrita negra feminina. Entendendo que todes são contadores/as de histórias, a oficina tem o objetivo de explorar a capacidade inata dos participantes. A experiência tem o objetivo de acolher e oferecer elementos para que a contação de história possa instigar o público a visualizar espaços, imaginar outras formas e construir novos caminhos através das palavras narradas. Ao propiciar esse momento, a Cia. Bando deseja olhar para as diversas possibilidades de contar histórias, incentivando criações de novas subjetividades, de saberes e de memórias.
Bios
A Companhia Bando é composta por quatro atores e contadores de histórias que investigam o universo dos contos e mitos para transformá-los em espetáculos teatrais. Criada em 2017, a cia. propõe-se a levar espetáculos de contação de histórias para escolas, teatros e para as ruas, sendo assim indicados para todos os públicos. O primeiro espetáculo da Bando é “Abena”.
Selecionades
Adriane Legnani de Souza Silva
Amanda de Freitas Maciel
Anne Souza Barbosa
Eduardo Costa de Sousa
Ellen Rose Ferreira
Felipe Sfair Kleinke
Fernanda Lopes dos Santos
Hanna Taísa da Silva Pereira
Juliana Gomes Tinoco
Luis Filipe moreira Gomes
Maria Eduarda Silva Cavalcante
Mariluce Rodrigues de Freitas
Milena Gomes
Nicole Luana Jonas de Oliveira
Rita Isabela Gonçalves de Almeida
Roberta Mancuso
Rosângela Monteiro Vieira
Roseli Raimundo Dos Santos Alves
Silvia Haueisen Figueiredo
Willian Araújo
Yasmim Ferraz Salim da Silva